Selita une modernidade e tradição em nova sede - Jornal Fato
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Selita une modernidade e tradição em nova sede

Situada no distrito de Safra, a nova planta está sendo construída em um terreno de 40 alqueires


- Divulgação

Há mais de oito décadas no mercado, a Selita - maior cooperativa de laticínios do Espírito Santo - se prepara para, em meados do próximo ano, dar um grande passo em direção à modernidade com o início do funcionamento do seu novo parque industrial em Cachoeiro de Itapemirim.

Situada no distrito de Safra, a nova planta está sendo construída em um terreno de 40 alqueires. O investimento é de mais de R$ 70 milhões e a concepção da moderna indústria é para processar até um milhão de litros de leite/dia quando começar a operar a todo vapor, segundo o presidente da Selita, João Marcos Machado.

Atualmente, a cooperativa reúne cerca de dois mil associados, abrangendo mais de 40 municípios, no Espírito Santo e também no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Por conta da qualidade, a Selita é marca forte na cabeça do consumidor, rompendo fronteiras com um mix de produtos composto por quase 100 itens.

"É uma das empresas mais premiadas do Estado. Conquistou agora o primeiro lugar no Prêmio Marcas Ícones, realizado pelo Ibope e Rede Vitória", divulga o vice-presidente, Leonardo Monteiro.

E a nova sede deve proporcionar o aumento do já expressivo portfólio de produtos, permitindo, inclusive, a fabricação de leite condensado, destaca João Marcos.

O vice Leonardo Monteiro acrescenta que também será possível fazer creme de ricota, e o fracionamento de doce de leite. Sempre atenta à demanda do mercado, a cooperativa ainda vai lançar alimentos da linha fitness. "Já estamos começando a entrar nessa área, de produtos menos calóricos, funcionais", revela. 

 Unindo no cenário o melhor de dois mundos, a diretoria da Selita projeta, apesar do incremento na produção, uma redução de custos de no mínimo R$ 10 milhões ao ano após o início do funcionamento da indústria na Safra, devido à economia com água, energia e gás, por exemplo. "O que vai refletir no preço de leite para o produtor", frisa Monteiro. 

A cooperativa, conforme destacam presidente e vice, faz questão de demonstrar que é possível crescer com sustentabilidade, sem prejudicar a natureza e as pessoas.

Prova disso é o investimento em tecnologia sustentável na nova planta industrial.

João Marcos Machado lembra ainda que é importante ressaltar que: "quando investimos em tecnologia, melhoramos também a qualidade do emprego".

 

FIV

O presidente da Selita garante que as atenções da cooperativa também estão voltadas para a capacitação do produtor e o melhoramento genético do rebanho. Como exemplo, João Marcos cita o projeto de FIV (fertilização in vitro), desenvolvido em parceria com o Sebrae e os produtores.

"R$ 300 mil serão aplicados este ano, já foram atendidos 114 produtores, com o nascimento de 530 animais", enumera.

Segundo ele, a vantagem do programa é que resulta em um rebanho com potencial genético holandês para a produção de leite, porém com a rusticidade da raça Gir: Girolando 1/2.  

 

 

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