Emprego tem saldo negativo em outubro - Jornal Fato
Economia

Emprego tem saldo negativo em outubro

Mesmo às vésperas do Natal, o comércio liderou no número de dispensas, com saldo negativo de 65 postos de trabalho fechados


Depois de registrar, em setembro, o primeiro saldo positivo no ano em abertura de vagas de trabalho, com novos 60 postos, o desemprego voltou a assustar o cachoeirense às vésperas do fim de ano, quando, historicamente, as contratações temporárias para as vendas de Natal fazem aumentar a ocupação formal de mão de obra.

 

Os números de outubro mostram que foram realizadas 1.019 contratações e 1.243 pessoas perderam seus empregos nos diversos setores da economia, saldo negativo de 224.

 

O comércio foi o que mais contratou com 323 registros em carteira assinada, mas também foi o que mais dispensou: 388 funcionários (saldo de -65). O setor de serviços ficou logo atrás com 306 admissões e 361 dispensas (-55).

 

Os setores de rochas ornamentais e serviço industrial de utilidade pública foram os únicos a pontuar positivamente com três contrações a mais que o número de demissões cada um.

 

Com isso, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego, o déficit de empregos, no ano, chega a 1.382, com 12.832 contrações contra 14.214 dispensas.

 

Já considerando os últimos 12 meses, o saldo negativo é de 1.905, com 15.661 admissões e 17.566 desligamentos de pessoal.

 

 

Empreendimentos em Cachoeiro

 

De acordo com a Secretária de Fazenda, em outubro foram abertas 130 empresas (empreendedor individual e demais tipos de pessoa jurídica) e as baixas chegaram a 47. Neste ano, até aqui, foram 1359 inscrições e 467 baixas.

 

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, o atual cenário local e nacional está contribuindo para que muitas pessoas prefiram abrir o próprio negócio, empreender a buscar emprego convencional. "Trabalhadores estão se tornando microempreendedores individuais porque percebem a real oportunidade de melhorar a renda, garantindo os direitos previdenciários e o acesso mais fácil ao crédito, entre outras vantagens. Isso tem sido importante para que os efeitos da crise não se acentuem", acredita Coelho.   

 

 

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