O vício em games - Jornal Fato
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O vício em games


O vício em games, é considerado, pela primeira vez, como uma doença mental pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

A 11ª Classificação Internacional de Doenças (CID), irá incluir a condição sob o nome de "distúrbio de games".

 

O documento descreve o problema como padrão de comportamento frequente ou persistente de vício em games, tão grave, que leva "a preferir os jogos a qualquer outro interesse na vida". O documento irá sugerir que o comportamento dos viciados em games devem ser observados por mais de 12 meses para que um diagnóstico seja feito. Mas com a nova (CID), vai reforçar que esse período pode ser reduzido se os sintomas forem muito graves.

 

Do ponto de vista da saúde mental, se vê como transtorno tudo aquilo que atrapalha as relações.

 

Por isso, o abuso na utilização de tecnologia, em função de afetar a funcionalidade social, afetiva, física e a capacidade de trabalho de uma pessoa, passará a ser considerado uma doença.

 

No passado, quando se pensava em vícios, a preocupação era com as crianças. "Mas com as inovações dos games, a prática se tornou também como convidativa para os adultos".

 

"A pessoa que possui um transtorno emocional com jogos, começa a se comportar de maneira diferente". Ela passa a sofrer de alterações do sono, alimentares, agressividade, irritabilidade e ansiedade alta, por exemplo.

 

"O ideal é que se busque uma consulta para receber uma orientação de como agir".

 

Alguns países já tinham identificado como um problema de saúde pública relevante, e dispõem de clínica privadas para tratar o distúrbio. É o caso do Reino Unido. Na Coreia do Sul, o governo limitou as horas de videogame para menores de 16 anos.

 

Geralmente, o dependente acha que jogar o dia inteiro é normal. Quem nota o problema é um amigo ou familiar e deve buscar ajuda, para fazê-lo entender o problema.

 

Clínica de Orientação Psicológica.

Fernando Fiuza - Psicólogo, Psicanalista, Hipnólogo.

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