Cachoeiro: 2.749 domicílios ficam sem entrevista no Censo do IBGE - Jornal Fato
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Cachoeiro: 2.749 domicílios ficam sem entrevista no Censo do IBGE

O que representa taxa de não resposta de 3,9% - 34% acima da média estadual (2,9%): inclui tanto domicílio em que há recusa em responder quanto aquele que morador não é encontrado


- Divulgação

Uma importante notícia, divulgada na semana passada, chamou a atenção da comunidade local: Cachoeiro de Itapemirim é retratada no Censo 2022 como a cidade capixaba que, em números absolutos, mais perdeu habitantes nos últimos 12 anos. Caiu de 189.546 (Censo 2010) para 185.784 habitantes, quase 2%.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, em Cachoeiro, de um total de 70.982 domicílios particulares permanentes ocupados, ficaram sem entrevista 2.749 (3,9%), ou seja, uma taxa de não resposta 34% acima da média estadual, que foi de 2,9%.
A taxa de não resposta, explica o IBGE, inclui tanto domicílios em que houve recusa em responder ao Censo quanto aqueles em que não foi possível encontrar os moradores para realizar a entrevista (moradores ausentes).
A taxa específica de recusa, frisa o instituto, foi de 1,3% em Cachoeiro e de 0,9% no Espírito Santo.
Vale salientar que "o IBGE estendeu o prazo de coleta e apuração por um longo período (10 meses)", de modo a minimizar o número de domicílios sem entrevista. Os recenseadores, assegura o instituto, voltaram nos domicílios por diversas vezes nesse período. Inclusive, o IBGE disponibilizou os telefones 137 e 0800 como canais para moradores não recenseados entrarem em contato.
Ao final desse prazo, concluída a coleta, "os dados dos domicílios ocupados sem entrevista passaram por um processo de imputação, metodologia amplamente adotada em pesquisas, para se obter os resultados finais do Censo", informa o IBGE.

 

por Marcos Leão 

 

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