Liminar determina fim de greve em Vargem Alta - Jornal Fato
Cidades

Liminar determina fim de greve em Vargem Alta

Presidente do sindicato não foi notificada, mas já prepara recurso. Segundo ela, prefeitura mentiu na ação judicial


Professores fizeram manifestação durante o dia - cartazes pediam melhores condições de trabalho 

 

A Prefeitura de Vargem Alta conseguiu ontem liminar que declara ilegal a greve dos servidores deflagrada no mesmo dia. A decisão foi tomada pelo desembargador substituto Délio José da Rocha sobrinho, que determinou o imediato retorno dos funcionários ás atividades sob ameaça de multa de R$ 2 mil diários, em caso de desobediência.

 

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Vargem Alta (Sindiva), Penha Chiesa, disse à reportagem que não foi notificada da decisão e que enquanto isso não acontecer, a paralisação continua. Ela também pretende recorrer ao Tribunal de Justiça para derrubar a liminar, pois entende que o despacho do desembargador se baseou em mentiras apresentadas pela Prefeitura.

 

A Prefeitura alega que negociava com o sindicato e que a paralisação na Educação foi total, o que o desembargador considerou inconstitucional. Entretanto, Penha alega que tem como comprovar que a Prefeitura jamais abriu negociação e que apenas tentou protelar, enviando à reunião do último dia 17 pessoas sem autonomia decisória.

 

Além disso, afirma que o movimento paredista respeitou o percentual de funcionamento nos setores essenciais, inclusive com funcionamento de algumas escolas e do transporte escolar.

 

A Educação foi o setor mais atingido pela greve. Houve manifestações em frente a Secretaria ontem. O objetivo, é pressionar o prefeito João Altoé (PSDB) a negociar com os trabalhadores, que pedem reajuste que desde 2011 não lhes é concedido.

 

Por meio de nota, a administração da prefeitura informou que sempre esteve aberta ao diálogo com a categoria, mas diz que o município vive realidade econômica difícil, o que impede o reajuste.

 

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