Dois dos três acusados de matar frentista são condenados em Cachoeiro - Jornal Fato
Cachoeiro

Dois dos três acusados de matar frentista são condenados em Cachoeiro

Um terceiro denunciado pelo crime está foragido.


- Foto: Divulgação.

Foram condenados a 33 e 25 anos de prisão dois dos três acusados pelo assassinato do frentista Reginaldo dos Santos Ramos, de 36 anos, ocorrido na madrugada do dia 15 de outubro de 2020, no bairro Guandu, em Cachoeiro de Itapemirim.  

O julgamento de Yuri Leal da Silva, vulgo "Branco ou Branquinho", e de Lucas Silva José, vulgo "Dunga ou DG" aconteceu na última terça-feira (11). Após acatar denúncia do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), o juiz do Tribunal do Júri de Cachoeiro de Itapemirim sentenciou Yuri a 25 anos e 2 meses de reclusão e Lucas a 33 anos, 1 mês e 25 dias de reclusão. Eles foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado e roubo majorado.

Conforme explica o MPES, as condenações estão baseadas nas sanções do artigo 121, §2º, I (motivo torpe) e IV (recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e artigo 157, §2º, II (concurso de duas ou mais pessoas) e §2º-A, I (emprego de arma de fogo), do CP, na forma do art. 69 do CP.

O MPES também denunciou Douglas Entringer de Assis, que está foragido. O processo dele está suspenso e será submetido a julgamento posteriormente.

 

Sobre o crime:
No dia 15 de outubro de 2020, os três comparsas roubaram o carro de um motorista de aplicativo com utilização de arma de fogo. Em seguida, mataram com vários tiros o frentista Reginaldo dos Santos Ramos, que trabalhava à noite em um posto de gasolina no Bairro Guandu, em Cachoeiro de Itapemirim.

O crime teve grande repercussão, diante da violência empregada. Segundo informações do MPES, a vítima foi morta para que os acusados quitassem uma dívida de R$ 1.200,00 relacionada ao tráfico de drogas.

Yuri Leal da Silva foi preso no dia 20 de janeiro de 2021, em Nova Campinas, Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, durante a deflagração de uma operação da Polícia Civil do Espírito Santo, com apoio do Rio de Janeiro.

Dias depois, Lucas Silva José foi preso em Cachoeiro de Itapemirim, pela Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

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