Todo o Brasil se assustou quando na edição, do último domingo (22/01), no Big Brother Brasil, o apresentador Tadeu Schmidt trouxe como pauta do programa, uma conversa entre os participantes Gabriel Fop e Bruna Griphao, que acabaram mantendo uma relação amorosa em menos de uma semana de confinamento. O fato é que Gabriel em tom de brincadeira disse "já já vai levar uma cotoveladas na boca". Então, a direção resolveu intervir de maneira direta, deixando todas na casa surpresos.  Vale lembrar, que Gabriel já tinha atitudes e falas consideradas agressivas.

Para quem assiste BBB, informações como esta são incomuns, visto que o programa é de confinamento. Porém, para quem assistiu o BBB na edição 17, lembra que teve caso policial dentro do programa. Às vésperas da final, quando Marcos, que namorava a campeã Emilly, encurralou a participante num canto, amedrontando-a, visto que fora do programa já se percebiam atos e falas agressivas por parte do médico. Afinal, a violência não é só física, né amores?!

O fato é que o BBB é uma lente, ele traz para sociedade assuntos atemporais e pertinentes que precisam e devem ser discutidos agora. Talvez Gabriel (da Anitta) não seja essa moleque babaca que aparenta dentro do programa, mas ele precisa entender que é tóxico, e outros telespectadores que assistam precisam refletir suas ações dentro de um relacionamento. Nem tudo é brincadeira.

Muitas mulheres levam cotoveladas diariamente do marido ou parceiro. A violência contra mulher começa aí: num relacionamento que aparentemente parece fofo, mas só parece. Falo aqui para minhas amigas mulheres: cuidado com os fofos, cuidado com os príncipes. O tóxico pode ser seu namorado. Em qualquer sinal de toxidade: pule fora, gata!