As convenções partidárias de sábado (04) garantiram, no Espírito Santo, o que o candidato a presidente Jair Bolsonaro não conseguiu no país - aliança partidária. Em mais um movimento inesperado do período pré-eleitoral, o pré-candidato ao governo pelo PSL, coronel Carlos Alberto Foresti, foi rifado da disputa.

A cabeça de chapa fica com o deputado federal Carlos Manato, presidente do partido, numa manobra que de uma só vez tirou a sigla do isolamento e aumentou exponencialmente seu tempo na campanha eleitoral n televisão, com a adesão do PR, do senador Magno Malta, e do PRB, do deputado estadual Amaro Neto.

Para agrupar os partidos, Manato precisou abrir mão de disputar a reeleição para a Câmara Federal, onde atualmente cumpre o quarto mandato. Sua saída, nas contas do bloco, aumenta as chances de outros candidatos. O empresário Rogério Zamperlini será o vice.

A principal missão do grupo é fazer forte palanque para Bolsonaro no Espírito Santo e, talvez, levar a eleição capixaba para o segundo turno. Magno Malta e Amaro Neto são considerados favoritos para os cargos que disputam e pode potencializar a candidatura de Manato ao Governo.

As propostas para a gestão do Espírito Santo são muito parecidas com o que tem pregado o presidenciável. Manato quer transformas as escolas em tempo integral - Escolas Vivas - em educandários militares.

Outro aceno foi quanto à anistia administrativa aos policiais militares que participaram da greve de 2017, período de 23 dias em que mais de 200 mortes, além de saques em grande escala, foram registrados no Espírito Santo.

Com candidatura de Manato ao governo, sigla atrai PR, do senador Magno Malta, e PRB,

do deputado Amaro Neto, em aliança que garante palanque e tempo de TV (Foto: Tati Belling)