Sete detidos na operação ?Grande Família? - Jornal Fato
Polícia

Sete detidos na operação ?Grande Família?

A operação foi deflagrada nos bairro Novo Parque, Village da Luz e na localidade de Posto Dantas


Fotos: Divulgação

 

Redação

 

Sete pessoas foram presas em Cachoeiro de Itapemirim, sob suspeita de participação em quadrilha envolvida com tráfico de drogas e assassinatos. Outras quatro, também investigadas, já estavam presas. Esse foi o resultado da Operação "Grande Família", deflagrada na manhã desta quinta-feira (04). Armas e drogas também foram apreendidas.

 

Sob o comando da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV), 52 policiais civis das delegacias de Cachoeiro e de outros municípios do sul do estado, além do Grupo de Operações Táticas (GOT), percorreram os bairros Village da Luz, Rubem Braga e Novo Parque para cumprir 11 mandados de prisão preventiva emitidos pela justiça.

 

As investigações tiveram início em junho de 2016. De acordo com o delegado da DCCV, Guilherme Eugênio, no primeiro semestre do ano passado, o bairro Village vinha se revelando o mais violento. Por essa razão, as ações contra o tráfico naquele local foram priorizadas.

 

Grande família

 

"Foi constatado que naquele ano vinham ocorrendo disputas por espaço a ser explorado na promoção do tráfico de drogas ilícitas. Várias pessoas vinham buscando questionar o poder que a Organização Criminosa comandada por Rogério Silva, vulgo 'Rogerinho do Village', detinha poder sobre a região há muitos e muitos anos", comentou.

 

A Polícia Civil constatou, com as investigações, que Rogério, mesmo preso, continuava comandando o tráfico de drogas nos bairros Village da Luz, Novo Parque e Rubem Braga, por meio de sua companheira, Terezinha de Jesus Moreira, que foi presa na primeira etapa desta operação, com o apoio do NUNROC, na cidade de Araruama, RJ.

 

A filha do casal, Sayonara Moreira da Silva, uma das fugitivas mais procuradas do estado, continua foragida.

 

Saldo

 

A Polícia Civil apreendeu nove armas, dentre elas uma submetralhadora de 9mm, usada pelas Forças Armadas, apreendida com um dos integrantes, Rodrigo Oliveira do Espírito Santo. Já com Marcelo Almeida de Oliveira foi apreendida uma pistola calibre 380.

 

Com outros dois acusados, Lucas Oliveira do Espírito Santo e Breno Santos Severino foram apreendidas drogas.

 

Durante as apurações empreendidas foi possível a identificação de dois fornecedores da organização criminosa. Foi constatado que Gilvan Abreu forneceu armas à organização criminosa e habitualmente promovia essa atividade. Foi constatado que Uanderson da Silva Santos fornecia maconha para a organização e também para vários outros criminosos.   

 

Com Uanderson, os policiais encontraram diversas porções de maconha ainda em estado bruto (ainda não preparadas para a comercialização). Já com Gilvan foram apreendidas seis armas de fogo, sendo uma pistola, dois revólveres e três espingardas. Em poder dele foram também encontradas munições de calibres variados.

 

Wesley Santana Vieira, também preso na operação, havia acabado de progredir para o regime semiaberto e agora deve voltar à prisão preventiva.

 

Eduardo Santos Lima foi preso em flagrante há alguns meses na posse de drogas pertencentes ao bando, que na ocasião lamentou muito o prejuízo proveniente da perda dessas drogas.

 

 

 

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