A tentativa de dialogar com a filha de 11 anos, para que ela não desobedecesse mais a mãe, acabou em morte para um vendedor de 43 anos, no bairro Vila Prudêncio, em Cariacica, na noite deste domingo (20).

 

Após tentar repreender a menina na rua, a pedido da ex-mulher, Adilson Góis acabou sendo agredido por moradores e, ao retornar ao local com uma faca momentos depois da confusão, acabou sendo assassinado a tiros.

 

Segundo informações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Adilson e a ex-mulher estão separados há cerca de três anos e possuem três filhos.

 

Dois deles são meninos e a outra, uma menina de 11 anos. De acordo com a polícia, o vendedor foi chamado pela ex-companheira para conversar com a filha, visto que ela estava com problemas de comportamento.

 

O pai foi até a casa da família, na Rua José Carlos Chagas, e chamou a menina para conversar do lado de fora da casa.

 

Segundo testemunhas, após a filha desrespeitar o pai durante a conversa, Adilson não gostou e os dois acabaram tendo um discussão mais forte.

 

Neste momento, pessoas que passavam pelo local entraram no meio da briga e chegaram a agredir o vendedor. Eles só pararam quando a ex-mulher dele e o atual marido dela explicaram que se tratava de um assunto entre pai e filha.

 

Os investigadores contaram que, após ser agredido, Adilson sentou em um bar próximo ao local e começou a ingerir bebidas alcoólicas.

 

Por volta das 22h40, ele saiu do bar, com uma faca na mão, e retornou até a rua onde foi agredido, à procura de um acerto de contas.

 

Ele subiu a ladeira e, na porta de uma residência, acabou sendo baleado. Adilson ainda desceu o morro sangrando, mas foi perseguido pelo atirador, que ainda disparou mais vezes.

 

No total, o vendedor levou sete tiros, sendo um na mão esquerda, um nas costas, um no peito, um no queixo, dois no pescoço e um na nuca.

 

Ele caiu na porta da casa da ex-mulher. A polícia e uma ambulância foram acionadas, mas quando chegaram ao local Adilson já não estava mais vivo.

 

O corpo dele foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML). Nenhum suspeito foi preso. O caso será investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Cariacica.

 

Fonte: Gazeta Online