182 anos da PM: ?fiz questão de estar aqui?, diz Hartung - Jornal Fato
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182 anos da PM: ?fiz questão de estar aqui?, diz Hartung

O governador elogiou a história da instituição em evento no Quartel do Comando Geral, em Vitória


Sobre a reformulação da PM, o governador disse que não é a primeira vez que ocorre na história do Espírito Santo (Foto: Leonardo Duarte/Secom)

 

O governador Paulo Hartung (PMDB) negociou a transferência da data de sua cirurgia para comparecer ao evento comemorativo de 182 anos da Polícia Militar realizado no Quartel do Comando Geral, em Vitória. Em meio a elogios à história da PM, Hartung destacou a recente reformulação da instituição, feita após o movimento paredista que impediu os policiais de irem às ruas, e anunciou que o governo do Estado estará bem posicionado economicamente no pós-crise.

 

"Fiz questão de estar aqui. Depois de tudo que passou, o lugar do governador não era no centro cirúrgico, era aqui ao lado de vocês". Hartung pincelou um parâmetro econômico médio do trabalhador capixaba e reforçou que os 'donos' da instituição militar e do governo são os cidadãos (ãs) locais. A 'greve' da PM foi pautada em melhorias salariais e de condições de trabalho.

 

"Essa instituição é de um Estado que tem uma renda média baixíssima, que é de R$ 1.900. É esse Estado que a constituiu. A Polícia Militar não é de Nova York, não é de Londres e nem da Inglaterra; é fruto do trabalho e da ação do povo capixaba", destacou.

 

Sobre a reformulação da PM, o governador disse que não é a primeira vez que ocorre na história do Espírito Santo e que também não vê isso como demérito, exemplificando que, ele mesmo, já se reinventou por diversas vezes, almejando o aperfeiçoamento.

 

"O nosso olhar para frente é um olhar de quem enxerga uma Polícia Militar cada dia melhor no seu papel de contraprestação de serviço ao nosso patrão, ao meu e ao de vocês, que é o povo capixaba, o bravo povo capixaba", disse.

 

Segundo ele, as medidas tomadas nasceram de reflexão da própria instituição, sendo de conversas recentes ou não com integrantes da PM. Ele pediu para que os presentes refletissem na atual situação econômica e financeira do país, e depois voltassem o olhar para o Espírito Santo.

 

"Vocês vão ver esse Estado sair dessa crise como o melhor posicionado para aquilo que vem depois da crise, que são as oportunidades do pós-crise. O que vai fazer o Rio de Janeiro no pós-crise? Vai catar e colar os cacos. O que vai fazer o Espírito Santo no pós-crise? Vai bombar, ajudar e fazer junto com vocês, nessa reinvenção. Vamos fazer aqui a melhor Polícia Militar de todo o Brasil".

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