Borra de café gerada na BRK em Cachoeiro vira adubo orgânico - Jornal Fato
Meio Ambiente

Borra de café gerada na BRK em Cachoeiro vira adubo orgânico

Resíduo - recolhido diariamente nas salas, banheiros e cozinhas da concessionária de água e esgoto local - é submetido a processo natural de decomposição


- Divulgação

A BRK em Cachoeiro encontrou uma utilidade para a borra de café gerada na concessionária diariamente. O resíduo é direcionado para o gongolário da empresa, onde é submetido a um processo natural de decomposição para virar adubo orgânico. 

A iniciativa teve início em julho do ano passado e, desde então, já foram enviados aproximadamente 115 quilos de borra para o local. Por mês, são destinados cerca de 21 quilos.  

O gongolário, que funciona na sede da companhia, na Ilha da Luz, foi criado inicialmente para dar uma destinação às folhas das árvores e outros resíduos retirados durante o serviço de varrição, poda e capina da empresa, transformando-os em adubo. 

A inclusão da borra de café, segundo Paulo Breda, coordenador de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente (QSSMA) da BRK, foi feita após a descoberta da existência de diversos nutrientes nesse resíduo.  

"A borra daquele café que fazemos diariamente contém potássio, cálcio, fósforo e nitrogênio. São nutrientes parceiros das plantas, podendo ser utilizados nos jardins dos imóveis ou diretamente nos vasos de plantas. É uma alternativa simples e prática, usando um resíduo presente na nossa rotina diária, e ao mesmo tempo uma ação sustentável e de proteção ao meio ambiente, já que a borra deixa de ser lançada na pia da cozinha e ou no lixo para virar adubo orgânico", explica Paulo Breda. 

Ele informa que o recolhimento do resíduo é feito diariamente pelos profissionais responsáveis pela limpeza das salas, banheiros e cozinhas da BRK. Já a manutenção do gongolário é realizada pelos funcionários da empresa contratada para fazer a limpeza e a manutenção das áreas verdes da concessionária. 

 


Sobre o gongolário  

O gongolário da BRK existe desde 2009 e fica em uma área aberta e arborizada de aproximadamente 16 metros quadrados. No local, é realizada a técnica de gongocompostagem, que tem como principal agente o gongolo, conhecido popularmente como piolho-de-cobra. Os gongolos usam os resíduos, como as folhas e a própria borra de café, como alimento, transformando-os em adubo orgânico. 

 

 

O húmus do gongolo não precisa ser misturado a outros materiais, e já pode ser aplicado diretamente nas mudas e hortas. 

"Com esse trabalho, reduzimos em cerca de 70% o volume de resíduos gerados e enviados ao aterro sanitário, utilizando o adubo orgânico para a fertilização das áreas verdes da empresa e doando também para os funcionários que tiverem interesse em levar o material para as suas casas", detalha Paulo Breda.

 

 




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