A maior parte delas, para trabalhadores da construção civil.

As obras do terminal pesqueiro de Itapemirim entram em nova fase e devem gerar 150 vagas de emprego a partir de outubro, segundo a Prefeitura de Itapemirim. A maior parte delas, para trabalhadores da construção civil. Os interessados deverão comparecer ao canteiro de obras, em Itaipava, com currículo e documentos para agendarem entrevista. Na primeira fase, o empreendimento gerou mais de 200 empregos diretos, que serão mantidos.

 

"O Terminal Pesqueiro é uma obra de infraestrutura de grande importância para a cidade de Itapemirim e toda a região Sul do Espírito Santo, pois vai oferecer condições para crescimento relevante ao setor pesqueiro da região. Estamos executando hoje os serviços de fundação da obra, e que vai agora, com o incremento aprovado pela atual gestão, abrir novas frentes de serviços e consequentemente, novos postos de trabalho. A partir de outubro devemos admitir 50 colaboradores para a obra e a programação é abrir mais 100 vagas até Janeiro de 2018." Afirmou Flávio Gontijo, diretor da Construtora JRN, responsável pelo empreendimento.

 

O terminal terá como finalidade o abastecimento de gelo e de óleo diesel, oficina para barcos, escola náutica, beneficiamento de pescado, centro administrativo e centro de apoio aos pescadores. O local tem capacidade para atender não só as cerca de 400 embarcações locais, mas também o fluxo das cidades vizinhas, numa área de 7.850 m².

 

Os pescadores da região enfrentam dificuldades por causa da falta de lugar estruturado para as embarcações. Os barcos ficam ancorados perto da areia e, às vezes, eles precisam esperar a maré alta para pode atracar. Com o desembarque facilitado, mais barcos devem atracar em Itaipava trarão mais clientes para restaurantes, pousadas, comércio e demais setores que fomentam a economia local.

 

Para o pescador Gentil Marvila "esse cais vai beneficiar bastante o lado da gente, ainda mais para descarga, que o peixe já sai, praticamente, para o caminhão. A gente não precisa se molhar, não precisa carregar peixe nas costas".

 

Segundo o secretário municipal de Aquicultura e Pesca, José Arthur Marquiole, o terminal pesqueiro vai "trazer dignidade para a pesca, para o pescador, pois proporcionará mais conforto e comodidade aos trabalhadores".