Agronegócio exporta mais, mas fatura menos - Jornal Fato
Economia

Agronegócio exporta mais, mas fatura menos

Exportações do agronegócio já atingem U$$ 272 milhões em 2015 ? crise hídrica afetou desempenho


Nos dois primeiros meses de 2015, o agronegócio capixaba gerou uma receita cambial de US$ 272,87 milhões em produtos exportados. O valor equivale a 412,4 mil toneladas comercializadas em outros países.

 

Comparando os meses de janeiro e fevereiro deste ano com os de 2014, houve uma queda de 2,57% no valor exportado. Já o volume de mercadorias enviadas ao exterior aumentou 5,43%.

 

Limão e laranja, café verde e pimenta-do-reino foram destaque nas exportações do agronegócio capixaba, com um incremento de 409,76%, 49,76% e 48,68% no valor, respectivamente. Já o comércio exterior de celulose apresentou uma diminuição na receita de 22% em relação aos dois primeiros meses de 2014.

 

"Enfrentamos um início de ano complicado. A falta de água afetou muitas propriedades rurais, que perderam plantações e animais. Mesmo com a estiagem não deixamos de exportar e conseguimos seguir firmes com uma das economias do agronegócio mais abertas do país", afirma Octaciano Neto, secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).

 

 

Café

Responsável por grande parte das exportações capixabas, o segmento de café e derivados registrou um aumento de 24,9% no volume comercializado, passando de 38,1 mil toneladas exportadas em janeiro e fevereiro de 2014 para 47,6 mil toneladas nos dois primeiros meses deste ano. Já em termos de valores, o comércio exterior de café e derivados cresceu 39,7%, saltando de US$ 76,3 milhões para US$ 106,7 milhões.

 

Outros

Desde o ano passado, a produção de pimenta-do-reino vem crescendo e ganhando lugar de destaque no cenário do agronegócio capixaba. Só nos primeiros meses de 2015 foram exportados cerca de U$$ 19,5 milhões, 48,6% a mais do que nos primeiros dois meses de 2014. Em termos de volume, saíram do Espírito Santo para o mercado externo este ano 2,1 mil toneladas do produto, contra 1,7 mil toneladas no mesmo período do ano passado, um crescimento de 24,9%.

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