Prefeitura lança logomarca da Bienal Rubem Braga - Jornal Fato
Cultura

Prefeitura lança logomarca da Bienal Rubem Braga

Site e redes sociais da prefeitura lança nesta terça-feira (12) a logomarca 2016


A Secretaria de Cultura de Cachoeiro de Itapemirim promove nesta terça-feira (12) o lançamento digital da logomarca da Bienal Rubem Braga 2016 e dos regulamentos de dois concursos culturais relacionados ao evento literário, que será realizado em maio. A ação lembra a passagem da data de nascimento de Rubem Braga (1913-1990).

A marca da sexta edição da Bienal será publicada no site e nos perfis de redes sociais da prefeitura. "A borboleta amarela, de um dos textos mais conhecidos do Rubem, é novamente um elemento presente na logo. Ela é um símbolo do lirismo do autor e, por sua força, vem se firmando como símbolo do próprio evento", antecipa o secretário municipal de Cultura em exercício, VillinevyKoppe.

No diário oficial do município, disponível no portal da prefeitura (www.cachoeiro.es.gov.br), serão publicados os regulamentos do III Festival de Teatro Rubem Braga - Crônicas Interpretadas e da Exposição de Desenhos Literários "Paisagens Culturais".

Poderão participar do festival atores e atrizes amadores e profissionais de qualquer lugar do país, interpretando textos de Rubem Braga ou de outro escritor capixaba. As inscrições começam em fevereiro e a seleção para apresentação no teatro, em maio, será feita pela curadoria da Bienal, a partir da avaliação das crônicas e currículos apresentados.

Já o segundo concurso é voltado a estudantes das redes pública e particular do município. O objetivo é incentivar a produção de desenhos que contemplem paisagens culturais descritas em textos de escritores cachoeirenses ou participantes da sexta Bienal. Os trabalhos selecionados pelas escolas serão expostos na feira literária, na Praça de Fátima.

 

 

Exposição tem objetos do cronista

No Museu Ferroviário "Domingos Lage", segue em cartaz até maio uma exposição de pertences de Rubem Braga, aberta para lembrar os 25 anos da morte do cronista.

Máquina de escrever, quadros, exemplares de livros, medalhas de homenagem ao autor, entre outros objetos que estavam na mítica cobertura do escritor, em Ipanema, no Rio, serão apresentados ao público.

A mostra pode ser visitada de segunda a sexta, das 7h às 13h, até o fim de maio do ano que vem, quando o acervo será destinado à Casa dos Braga, que passa por restauro e será reaberta durante a Bienal Rubem Braga 2016. O Museu Ferroviário (antiga estação) fica na Rua Coronel Francisco Braga, Centro.

 

 

Conheça mais sobre a história do autor

Rubem Braga nasceu em 12 de janeiro de 1913, em Cachoeiro, filho do primeiro prefeito da cidade, Francisco Braga. Foi criado no casarão da rua 25 de Março, no Centro, que hoje leva o nome da família.

Iniciou-se no jornalismo ainda em Cachoeiro, aos 15 anos, no jornal Correio do Sul, de propriedade de seu pai. Mesmo depois de se formar em Direito, em Belo Horizonte, continuou se dedicando à atividade. Foi correspondente na Revolução Constitucionalista (1932) e na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Com passagem pelos principais jornais do país, Rubem ganhou reconhecimento nacional com a crônica, que ajudou a consolidar como gênero literário. Autor de mais 15 mil textos, faleceu em 19 de dezembro de 1990.

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