Sempre é tempo de não confundir - Jornal Fato
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Sempre é tempo de não confundir


Notícias de todo dia nos levam a pensar (mormente os que não estão habituados a pensar...) que cidadão, apenas por ser candidato político, é ladrão, conforme, aliás, a maioria. É fato que nos antros políticos há centenas de desonestos, em todos os escalões e sempre dispostos a receber uma "gruja por fora". E muitos ainda procuram penetrar na área política para escapar da Justiça... coisas do Brasil. Fato é que desonestos, ladrões comprovados e já denunciados, se elegem e reelegem-se às custas de logros, para usufruir das benesses e fugir à Justiça. A eles nem interessa o Partido, querem é o seu "escudo". Por isso é que tivemos até Presidentes considerados analfabetos - por isso devemos optar pelo voto apenas para pessoas letradas.

 

Se o nosso Povo fosse mais responsável, também escolarizados, saberiam recusar os salafrários que são chamados de excelências (alguns estão aí, oh, por falta de serviço, vão alterando a Língua Pátria, que não é um exercício de Gramática mas um texto símbolo do País. Por isso, talvez, haja tanto desonesto, sem qualquer ciência, dizendo-se "ortoridade".

 

Mas o assunto é paralelo. Conheço um cidadão - Cidadão de verdade! - que já desafiou o tempo, mocidade de só trabalho, envelheceu lúcido e já foi Deputado Federal, usando seus "jetons" para beneficiar pobres, religiões e entidades também de "nosso teimoso Cachoeiro".

 

E, numa disputa - aí está - tem menos votos que um Tiririca da Vida, de um ladrão camuflado por alguém. Temos gente que sofre e inveja o seu sucesso, recebe calúnias por ignorar escórias ou simples maldade ou inveja dos desonestos, que almejam sua vaga. São pessoas inteligentes que - constata-se, usa seus ganhos financeiros políticos para ajudar entidades e pessoas - pois já tem a vida de rico, às custas de seu trabalho, de seu labor desde a juventude. Constatamos que é  beneficente de Hospitais, Entidades mais populistas, igrejas e necessitados de alguma coisa.. Muita gente não sabe, que ele também não faz alardes nem maltrata Podengos.

 

Não é um Dom Quixote mas utiliza Rocinantes de metais e pneus, madeira,  motores e coragem para, na terceira idade, ainda se preocupar em dar empregos e fazer caridade, enfrentando os moinhos de vento de descrentes desacreditados, seus ditos ferozes inimigos (ou invejosos?). Ele não busca medalhas nem aplausos mas é protetor discreto de algumas entidades, além de oferecer, desde jovem, trabalho digno para muita gente. É sim, poderoso, por isso é alvo de boatos e calúnias que vão interferir até em seus negócios. Mas os seus moinhos não param, seus cavalos modernos não descansam no auxílio à Comunidade que, em paga, só enxerga nele defeitos que geralmente nem possui.

 

Hoje (este final de ano, vence seu prazo como Deputado Federal, com grande votação) sai da política, que há muitos indolentes, desonestos e protegidos já escolhidos para o novo mandato. E ele se candidatou mas, como da primeira vez, não comprou os milhares de votos necessários, não se elegeu, embora muitos amigos tivessem ajudado na campanha - sem remunerações - e eu fui um deles). Entre a saudade de sua caridosa "Dulcinéia" que já partiu para a Eternidade e os problemas particulares o mantêm vivo e ativo. É um exemplo para muitos, conforme consta em meu novo livro - NOSSO PEQUENO CACHOEIRO, que ele se ofereceu para ajudar na publicação - mas continuará sendo um ícone para Cachoeiro - por sua luta diária que praticou desde rapazola, no retorno da II Guerra em que atuou e se feriu. E, sozinho, progrediu, construindo uma empresa respeitada e atuante em vários pontos do País.

 

Enquanto isso, os políticos profissionais estão lá, trocando de mesa, de cadeira, de Secretaria, de Ministério (pretendidos por todos que querem perpetuar no Brasil o sistema criminoso organizado contra a nossa Petrobrás). Eu o felicito por ter deixado uma vaga que, infelizmente, será ocupada talvez por qualquer um desonesto protegido da Excelente Administração Petista (ai de nós!). Parabéns, Camilo Cola! Perdi meu voto, mas tenho certeza de que não o perdi.

 

Evandro Moreira (Da ACL)


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