Verão aquece as vendas dos gelados - Jornal Fato
Economia

Verão aquece as vendas dos gelados

Comércio de sorvetes e picolés tem seu melhor momento entre os meses de setembro a março


O cachoeirense terminou 2014 enfrentando temperaturas que passaram dos 41 graus e o começo deste ano não está sendo diferente. Para quem não pode aproveitar o sol forte à beira da praia, o jeito é apelar para os aparelhos de refrigeração no trabalho ou em casa. E, é claro, nas ruas, muita água natural ou de coco e os tradicionais picolés, vendidos nos carrinhos, além dos sorvetes.

 

Atualmente, 70% das vendas de sorvetes no Brasil se concentram entre os meses de setembro e março, de acordo com a associação brasileira da indústria do setor (Abis). Os brasileiros consomem, em média, seis litros de sorvete ao ano, grande parte durante o verão. Segundo a Abis, o consumo do alimento no país aumentou nos últimos dez anos, chegando a 1.244 milhões de litros, em 2013 - por ano, são 6,19 por pessoa.

 

Esses números de verão são confirmados em Cachoeiro de Itapemirim, uma das cidades mais quentes do Estado. Empresário do ramo, Daniel Silva Pereira, com mais de 30 anos de atuação, revela que as vendas diárias de picolés ultrapassam 3,5 mil unidades, entre ambulantes, a R$ 1,25, e fábrica, a R$ 0,60, no caso da compra de 20 ou mais picolés.

 

"No caso do sorvete, fica difícil calcular uma média diária, pois a venda é feita por unidade e ao atacado, em potes de até 20 litros", contou.

 

"Temos 20 carrinhos nas ruas da cidade e, nessa época, o vendedor nunca retorna com sobras do volume que pega pela manhã", afirmou.

 

A gerente de outra sorveteria da cidade, Cristina Mara Javarine Moro, confirma os números do primeiro estabelecimento visitado pela reportagem do Espírito Santo de FATO.

 

"É a melhor época para se vender sorvete e picolé, apesar de Cachoeiro ser uma cidade quente praticamente o ano todo, resguardando apenas os meses de junho e julho", completa.

 

Essa fábrica tem 40 vendedores ambulantes, com uma média diária de venda em torno de quatro mil unidades, que saem na mesma proporção da primeira empresa destacada na matéria. "O valor das vendas no atacado variam conforme o volume da compra do cliente, mas com esse calor todo, não temos do que reclamar", garante Cristina.

 

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