Samba caro
Deus não tem o monopólio da onipresença: isso é um privilégio compartilhado pela injustiça.
Christopher Spranger
O prefeito de Itapemirim, Luciano de Paiva (PSB), resolveu fazer um verdadeiro Carnaval com o dinheiro público, mas se arrependeu.
Destinaria R$ 430 mil para a Unidos de Jucutuquara contar a história do município sábado, no desfile das escolas de samba de Vitória. Recuou na última hora.
Na véspera, no entanto, sambava de felicidade com a homenagem aos 200 anos de Itapemirim.
"Sinto-me orgulhoso de ver nosso povo sorrir. A Unidos de Jucutuquara nos dá de presente essa homenagem e estamos muito felizes", disse o prefeito, embalado pela folia.
Porém, no mesmo dia, mandou baixar o projeto da pauta e nem ao desfile compareceu. Claro que não haveria clima.
Pior no litoral
A crise hídrica e elétrica é séria. Mas, talvez não haja, no Estado, lugar onde ocorra, com tanta frequência, interrupção no fornecimento de água e energia como Itapemirim e Marataízes. Os piques de energia corriqueiros têm atrapalhado a distribuição de água.
Sobe
Nossocrédito
Representantes do Banestes e do Bandes visitaram, ontem, as dependências do Nossocrédito, coordenado pela Prefeitura de Cachoeiro. Acompanhados pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, eles comemoraram o melhor desempenho de sua história em Cachoeiro, alcançado em 2014.
Desce
Deram as costas
Não está fácil para ninguém: agentes de saúde e endemias deram as costas para o presidente do Sindimunicipal, Jonathan Willian, quando este subiu à tribuna da Câmara para discursar por eles. A categoria, que recebe salário mínimo, quer equiparação ao piso nacional, de pouco mais de R$ 1 mil.
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Mas, hein?!
A situação anda mesmo explosiva na Petrobras. Desta vez, literalmente, em navio no litoral capixaba, com pelo menos quatro mortos.
Vias de FATO
O transporte coletivo de Cachoeiro pode ser operado por apenas uma viação ou um grupo inteiro, mas o monopólio, tão criticado, continua.
"A técnica venceu a política", justificam apoiadores da gestão atual. "Estelionato eleitoral', dizem os detratores. A quebra do monopólio foi promessa de campanha.
A situação é mais um exemplo de como em política as coisas dependem de em que lado se está.
O prefeito de Anchieta, Marcus Assad, deu a reposição de perdas salariais de 6,41% para todo o funcionalismo público municipal, retroativo a 1º de janeiro de 2015.
É o terceiro reajuste geral para os salários dos servidores desde o início da atual gestão, com acúmulo de 23,97%. Houve, também, ganhos específicos para algumas categorias.