O preço da incomPTtência - Jornal Fato
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O preço da incomPTtência


 

No dia 05 de outubro de 2015 foi assinado em Atlanta, nos EUA, mais um acordo de livre comércio. Desta vez, 12 países banhados pelo Oceano Pacífico firmaram uma parceria comercial de redução de tarifas comerciais e unificação de padrões para exportação, além de regras para investimentos, exigências ambientais e normas trabalhistas. Esses doze países deram mais um passo rumo ao progresso. A cada acorde desse firmado, dizem os especialistas, os países que o aderem ficam menos vulneráveis a turbulências externas. Nos últimos 25 anos, cerca de 400 acordos desse tipo foram firmados, e o Brasil, entrou em apenas um significativo: o Mercosul.

 

Pois bem. Dilma Rousseff esteve nos EUA para a reunião que definiu esse acordo comercial. Deu as costas para as negociações antes mesmo dela terminar, segundo o noticiário nacional. Segundo alguns cientistas políticos ouvidos por uma reportagem da revista Veja, essa virada de costas a um acordo de extrema importância para nosso país foi por motivos de "ideologia política" seguida pelos integrantes do Mercosul. Ou seja, o que é bom para o Brasil, não é bom para o governo petista e os membros do Mercosul, principalmente, Argentina, Venezuela e Bolívia. Ainda que isso custe muito caro aos brasileiros, quando daqui a pouco, quando a Parceria Transpacífica entrar em vigor, o Brasil tenha dificuldade até para exportar frangos, como declarou a Veja o presidente da empresa catarinense Aurora, Mario Lanznaster.

 

E a coisa chega ao extremo da politicagem - o que é bem diferente de política - quando ficamos sabendo que o Brasil não entrou no bloco da Transpacífica por uma exigência do governo - vejam só! - boliviano. É isso mesmo: o vice-presidente da Bolívia, Álvaro Garcia Linera, cuja família é investigada por narcotráfico nos Estados Unidos, exigiu que os membros do Mercosul, entre eles o Brasil, não assinem nenhuma tentativa de aliança do Mercosul com o Pacífico, enquanto seu país não tiver uma saída para o mar.

 

Ou seja: enquanto os Estados Unidos e as forças de combate ao narcotráfico na região cocaleira da América do Sul não deixar uma saída mais segura para que a Bolívia exporte sua principal matéria-prima, a cocaína, a população dos integrantes do Mercosul está proibida de buscar o progresso de sua economia junto a outros blocos econômicos. Nós, brasileiros, estamos proibidos do progresso porque a Bolívia está tendo dificuldades em exportar a cocaína que produz.

 

E olha que o Fórum Econômico Mundial, que mede a competitividade econômica global, anunciou há poucos dias que o Brasil caiu 18 posições em 2014, caindo para a 75º posição, entre 140 países. É a sua pior colocação na história. Mas nada disso preocupa o governo brasileiro, que prefere se aliar aos anseios dos narcotraficantes.

 

E aí, fico a pensar: há poucos dias, o senhor Luis Inacio Lula da Silva foi ao México, que também assinou a Parceria Transpacífica, fazer uma "palestra", onde falou por 39 minutos ao custo de 300 mil reais - pasmem! - para banqueiros.

 

Ah, e tem mais: grande parte dos petistas tem imóveis nos Estados Unidos e em outros países de primeiro mundo. Um exemplo disso é o próprio Lula (seus filhos, claro), Gilberto Carvalho, Rui Falcão e Marco Maia. Este, inclusive, é vizinho do apresentador Fausto Silva na luxuosa South Tower at The Point, em Miami.

 

Então, que se dane os brasileiros. Primeiro vem os interesses pessoais dos petistas; depois os interesses ideológicos do partido, e, se sobrar alguma coisa, os interesses do povo.Afinal, eles fazem parte da economia de países de primeiro mundo - muitas vezes às custas dos cofres públicos.


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