Naufrágio & piratas - Jornal Fato
Colunistas

Naufrágio & piratas


 

Não podemos precisar quando a história começou mas consta que teria sido com a posse do ilustre analfabeto e Petista,  a ousadia  máxima dos eleitores irresponsáveis de Pátria Nossa Arrependida Amém. Já no segundo ano de mandato do dito presidente sem sequer diploma de 1º. Grau. Ali começou a ação criminosa, ainda impune.

E ficamos às margens dessa derrocada total e moral, principalmente, o certo é que sempre houve culpados até hoje impunes. O relaxamento da Justiça foi providenciado, não se sabe como. E os heróis começaram a se achar em casa. E os culpados conscientes nadaram em fartura, na base da derrocada moral. Certo que houve culpados que não foram buscados pela Justiça, já de férias. A péssima administração de todo o período foi celebrada com mais um mandato, consolidando-se a maracutaia, protegidos pela Administração irresponsável mas comprometida também, aplaudindo os obtusos auxiliares que utilizaram da ignorância popular que continua morrendo de amores pelos facinorosos vitoriosos. A ignorância popular foi de grande valia.

O resultado é que apreciamos o início da depredação de um País de tamanho, de força e recursos continentais, entregando-se de mão beijada aos facinorosos condutores. E ficou o estigma desse País, com reflexos internacionais, celebrando a ignorância e a desonestidade dos dirigentes incompetentes, chegando ao estado de decadência moral e legal. E quando começou? Eis aí o ponto da dúvida, embora a certeza de sua formação, fixação e explosão há tempos desejada. Agora, preparamo-nos para a explosão. Há súditos tristes, que em tempos mais antigos ser autoridade, dirigente do País, por príncipe, cacique, comandante, idealista, militar ou filósofo, a coisa até que progredia um pouco. Surgindo um ditador de lições impróprias, o País regrediu a ponto de estimular outros incapazes a experimentarem a coroa. E virou um angu, com o povo dependente até da "gororoba" derreteu-se de amores pelos tiranetes - uma lástima. Mas, embora descobrindo que eles, os mandantes, eram falsos, exploradores e apanhadores dos rublos oficiais com lucros fabulosos escondidos no fundo do baú.

E chegamos aonde estamos hoje. E como estamos, mesmo? Quem sabe?!

Indecisos, descrentes, medrosos que os "líderes" se fazem donos e querem fazer mais besteiras. Primeiro, o relaxamento para com as coisas públicas que apenas servem para estruturar falsos poderes. E o povo sem reagir, esperando o maná do céu, esgotando os bolsos da família com farras, jogos e desnecessidade de trabalhar. E o povo sem enxergar. Acho que o único a enxergar alguma coisa era o velho profeta caolho mas honesto, um dos poucos sensatos. Desapareceu a Cultura, que não enche barriga nem os bolsos dos mandantes. A Incultura se alastra, com o abastardamento do Ensino. Falsos juízes cuidam de proteger a "troupe" e ela se achou a dona do Poder. Incentivam a ignorância e a revolução contra os cidadãos mais pacatos e crentes de um progresso limpo. O povo, anestesiado e sem cultura apoiou esperando vantagens que não vieram... nem virão. A desonestidade passou a ser a usança diuturna, preservou a ignorância, expoliou o trabalhador honesto. A Educação ficou apenas como lembrança, com professores pobres e alunos sem educação, futuros sucessores do grande herói Língua Presa. A honestidade virou crime. Autoridade, joguete dos chefes.  O povo teve de dividir com o Estado o pouco que possuía. E aceitou a cangalha, espontaneamente, coitado, bem feito.

Amanhã, o povo esbulhado deverá ouvir e aplaudir os sacanas.

E assim revivemos a História, refazendo a escravidão. E os idiotas falam do progresso... quando o Povo insiste em não conhecer a verdade, passa a ser uma mentira coletiva.

 

Evandro Moreira

 


Comentários