Falência - Jornal Fato
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Falência


Segundo alguns sociólogos mais honestos, a nossa civilização está mal direcionada. E às vezes até desacreditada.

 

Apesar de algumas declarações otimistas, além de tantos programas beneficentes mas superficiais, desacompanhados de bom senso ou sinceridade, "amansando" a população de suas castas menos intelectualizadas. Os programas beneficentes mas honestos não conseguem ultrapassar alguns empecilhos políticos, que apenas enganam o povo, mantido numa férrea pobreza intelectual cultivada politicamente. Fato é que alguém às vezes labuta para melhorar alguma coisa mas acaba desistindo, sufocado ou interceptado pela maioria inculta.

 

As antigas metas sociais resumem-se hoje em uma só - a monetária.

 

De fato, a falta de recursos monetários e intelectuais, é que predominam as metas monetárias, alimentadas por bolsas família, bolsas estudo, bolsas políticas, bolsas promessas, enfim, bolsas recursos essenciais ou preferíveis, que se consolidam para beneficiar apenas os mandatários políticos, em número exagerado - que a metade seria suficiente se os objetivos fossem mais sociais e menos individuais. Hoje, pode-se dizer sem sustos - o primeiro objetivo é o financeiro, que subjuga a população e realiza as grandes ambições dos mais dotados pecuniariamente.

 

No entanto, ainda temos coragem de dizer que vivemos numa República, quando na verdade temos de sobreviver de nossas múltiplas e reduzidas posses para construirmos as plataformas de uma Sociedade elitista, egoísta e menos humana a cada renovação.

 

Atualmente, o comando é dos profissionais, que se eternizam em cargos políticos, mercê de expedientes censuráveis que já eram usados na Roma antiga.

 

As únicas mudanças, ditas progressistas, só fazem a consolidação dos pedestais dos políticos que mudam de galho, preservando as árvores ambiciosas dos frutos escolhidos por eles.

 

E o Povo, ÓH! Talvez, uma vítima da própria ignorância, aceita tudo.

 

Mesmo que esse Tudo seja o Nada de cada mandato político!

 

 


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