Destino não!
Quem disse que quero destino?
Quem disse que quero destino?
Êta obrigação besta!
quero a surpresa cheia de emoções após a esquina onde se oculta beleza fúlgida vislumbrando o mistério.
O desconhecido nas quinas do paredão como uma janela aberta sem rumo por onde fujo...
destino não!
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Trago, sufocadas, mãos repletas de cacos.
Uns são vidro, cortam
mas me recuso o gosto obtuso conquanto em meu peito coração se asila.
na pepita ou na pedra fulgurante?
e nessa dúvida levantam-se mãos numa prece infinita como se fora uma certa súplica
porque se não quero sofrer a dor há de se ir pela veia...aberta
que fecha agora com líquido vermelho das estrelas sanguineas expurgando fora o vidro espúrio que doia.