Destino não! - Jornal Fato
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Destino não!

Quem disse que quero destino?


Quem disse que quero destino?


Êta obrigação besta!
quero a surpresa cheia de emoções após a esquina onde se oculta beleza fúlgida vislumbrando o mistério.

O desconhecido nas quinas do paredão como uma janela aberta sem rumo por onde fujo...

destino não!

 

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Trago, sufocadas, mãos repletas de cacos.


Uns são vidro, cortam

mas me recuso o gosto obtuso conquanto em meu peito coração se asila.

na pepita ou na pedra fulgurante?

e nessa dúvida levantam-se mãos numa prece infinita como se fora uma certa súplica

porque se não quero sofrer a dor há de se ir pela veia...aberta

que fecha agora com líquido vermelho das estrelas sanguineas expurgando fora o vidro espúrio que doia.


Giuseppe D'Etorres Advogado

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