Uma forma diferente de tratamento, que usa o plasma sanguíneo de pessoas curadas da Covid-19, pode ajudar pacientes em estágio inicial da doença a evitar uma forma mais grave ou mesmo internação. Esse é um método que tem sido utilizado no município de Araraquara, no interior de São Paulo, para reduzir a possibilidade de alguns pacientes necessitarem de atendimento mais intenso. Em fevereiro, após uma reunião entre o prefeito Edinho, autoridades de saúde do município e o Instituto Butantan, se firmou uma parceria para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 em que seria usado o plasma sanguíneo coletado de pessoas que já tiveram a doença e aplicado em pacientes do grupo de risco infectados pelo vírus. Para tornar essa informação mais clara, é preciso destacar que o plasma sanguíneo é a parte líquida do sangue, que corresponde a aproximadamente 55% do volume total. Nessa parte são encontradas proteínas, sais minerais, gás carbônico e outras substâncias. Uma das partes mais importantes deste tratamento se deve pelo fato de que o plasma sanguíneo transporta anticorpos e ajuda ativamente na defesa e proteção do nosso organismo.
?Existem inúmeros trabalhos que mostram [os benefícios desse tratamento], na literatura médica, essa evolução. E dessa maneira que propomos tem mostrado resultado positivo, pois usamos em pacientes que estão com diagnóstico e sintomas precoces da doença para tentar evitar que ela evolua para uma forma mais grave?, explicou Langhi. Além do Instituto Butantan, a realização desse novo tratamento contra Covid-19 mantém parceria com o Hemonúcleo Regional de Araraquara, vinculado à Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp, e recebe apoio da Agência Transfusional da Unimed Araraquara.
Fonte: Brasil 61