Unidade móvel do Hemocentro do Espírito Santo (Hemoes) estará no dia 16 de fevereiro, na Praça Jerônimo Monteiro, em Cachoeiro de Itapemirim, para realizar o cadastro de doadores de medula óssea. A ação será realizada das 9h às 15h e vai facilitar o acesso da população cachoeirense e dos municípios vizinhos, já que a unidade mais próxima do Hemocentro está em Vitória. O cadastro na lista de doadores de medula óssea é um processo simples e de extrema importância, levando em conta a enorme dificuldade de encontrar um doador compatível.
Para fazer o cadastro, o doador voluntário assina um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), preenche uma ficha com informações pessoais e autoriza a coleta de sangue. A amostra de sangue é analisada e as informações incluídas no banco de dados do Hemocentro. Depois da análise, havendo compatibilidade com algum paciente que necessita do transplante em qualqual lugar do Brasil, o doador será consultado para decidir quanto a doação para a realização do transplante. O cadastro é nacional.
O evento é uma iniciativa da Vereadora Renata Fiório, por meio de indicação e sob as articulações do Deputado Federal Evair de Melo, em parceria com o Governo do Estado. De acordo com a Vereadora, ?ações desse tipo contribuem diretamente para a melhoria de vida de toda a população, por meio do auxilio aos pacientes que necessitam tanto da tansfusão sanguínea, quanto do transplante de medula óssea, além disso, a sociedade cachoeirense sempre foi bastante envolvida com grandes causas nesse sentido, com o fazer o bem, e essa ação vem reafirmar essa solidariedade?, destaca Renata Fiório.
O gesto de solidariedade de um doador compatível A maior dificuldade encontrada pelos pacientes que precisam de transplante de medula óssea, é a falta de doador compatível, as chances de encontrar um é muito pequena, por isso é importante o cadastro do maior número de pessoas possível.
Cachoeiro de Itapemirim teve um caso de doador compatível, o senhor Osvaldo Casagrande, ele conta que fez o cadastro há mais de 10 anos para um amigo que precisava do transplante, e acabou ajudando uma menininha de apenas 10 aninhos.
?Fiz o cadastro para um amigo, na expectativa de ser compatível com ele, mas não achei que seria compatível com outra pessoa. Quando eu recebi a notícia da compatibilidade eu fiquei muito emocionado, se cadastrar para ser doador é um gesto de caridade incomparável, pois a chance de encontrar um doador é de 1 a cada 100 mil pessoas, então, quanto maior o número de cadastrados melhor, dessa forma acredito que resolveríamos um problema existente na nossa sociedade,? afirma.
Ainda de acordo com Osvaldo Casagrande, tanto o procedimento de cadastro quanto o de transplante, são indolores, e além disso pode fazer diferença na vida de quem espera por um doador. Segundo ele, ?mesmo no transplante, o doador não corre nenhum risco, e o sentimento que teve, era de que estava devolvendo a vida a uma pessoa. Eu não só me senti bem, eu estou muito bem até hoje, meu sentimento de paz no coração é muito grande?, finaliza.