Atendimento mais rápido e humanizado no Pronto-Socorro - Jornal Fato
Saúde

Atendimento mais rápido e humanizado no Pronto-Socorro

Os doentes de menor gravidade também terão cuidado especial e serão monitorados pela equipe do setor


- Divulgação

Os pacientes que dão entrada no Pronto-Socorro da Santa Casa de Misericórdia Cachoeiro vão ter atendimento mais ágil e humanizado. A iniciativa faz parte do processo de aprimoramento da qualidade dos serviços oferecidos à população dos 27 municípios do Sul do Espírito Santo.

O Pronto-Socorro passou por uma reformulação na sua gestão. O objetivo é garantir aos pacientes em estado mais grave, de acordo com os protocolos de urgência e emergência, atendimento com mais rapidez.

Por outro lado, os doentes de menor gravidade também terão cuidado especial e serão monitorados pela equipe do setor.

O diretor clínico da Santa Casa de Misericórdia Cachoeiro, Dr. Manoel Freitas, afirma que a nova gestão trabalhará, principalmente, a agilidade na assistência, diminuindo a espera por atendimento.

"O objetivo é fazer com que o fluxo do paciente chegar até a porta do Pronto-Socorro até a definição do quadro seja o mais rápido possível. Tendo um controle maior de todos que chegam ao hospital".

Ainda segundo o diretor, a iniciativa também impactará financeiramente, visto que a demora nos serviços gera uma despesa grande e desnecessária para o hospital.

"O ideal é que o paciente passe pelo PS e que o resultado dos exames seja fornecido rapidamente. E quanto mais cedo for diagnosticado o problema, mais rápido ele será tratado e a chance de cura será maior".

Além disso, o Núcleo Interno de Regulação (NIR) também passa a fazer parte deste novo modelo de gestão, cuidando de forma mais criteriosa de todas as transferências de pacientes, seja para o próprio hospital ou para outras instituições de referências.

"Muitos pacientes vêm para a Santa Casa por sermos um hospital porta aberta 24 horas, entretanto, não somos referência em algumas doenças como AVC, infarto, doença vascular periférica e casos urológicos", explicou.

E concluiu: "Por isso, não temos profissionais tecnicamente preparados para essas urgências e nem equipamentos. Essa falha na regulação inicial retarda o tratamento e traz mais transtornos para o paciente".

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