Direitos, deveres e transporte público - Jornal Fato
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Direitos, deveres e transporte público

Por meio da internet observo o clamor do cidadão Cachoeirense por condições dignas no transporte público


Foto: Arquivo FATO

Por meio da internet observo o clamor do cidadão Cachoeirense por condições dignas no transporte público. Imagino o quão difícil é gerir uma empresa com o porte e responsabilidade dessa que nos atende, porém ainda que o cidadão não tenha noção das leis, burocracias e contratos, existe uma coisa que todo cidadão sabe muito bem: o alto valor dos impostos que pagamos.

A presença do Estado em países que atingiram alto índice de desenvolvimento é algo notório, pois lá a polícia está prontamente presente nas ocorrências, em função de sua boa estrutura; ambulâncias e serviços variados de emergência, com excelente suporte para atendimento rápido e eficaz aos que necessitam; transporte público de qualidade, dos quais até os mais ricos sentem-se estimulados a usufruir, em função da qualidade dos serviços prestados. Isso ocorre por que há a aplicação correta e pontual dos impostos com os quais contribuímos.

As informações descritas no segundo parágrafo desse artigo, foram baseadas em uma entrevista do Ministro Paulo Guedes, na qual ele deixa bem claro a importância de se destinar corretamente os recursos públicos. Na gestão Petista, mais especificamente no período de Dilma, tivemos a oportunidade de observar nossos recursos sendo destinados em ampla escala para construção de obras em países de cunho socialista, perdão de dívidas em países onde a ditadura é real e presente, além de programas com fins obscuros para privilegiar aliados políticos e não de fato a sociedade.    

Erramos quando pensamos apenas nos problemas de grande dimensão, quando na verdade precisamos inicialmente exigir e praticar as mudanças em se considerando a situação em que vivemos. Tendo como base essa premissa, imaginei que teríamos melhores condições no transporte público do município de Cachoeiro de Itapemirim, principalmente em função dos subsídios e dos reajustes da passagem. Esperávamos ainda que haveria melhoria na qualidade do transporte, já que esse repasse alivia a situação financeira da empresa. Contudo pude relatar, por meio de depoimentos, que alguns ônibus em péssimas condições trafegam por nossa cidade.   Aviso ao nossos Governantes que esses ônibus levam vidas preciosas; é preciso solucionar esse problema antes que o pior aconteça!

Existem no contrato com a NOVOTRANS as cláusulas que definem claramente o início e término dos diretos e deveres das partes envolvidas. Todavia, após leitura desse contrato (056/2015), identifiquei que prazos foram prorrogados pelo poder executivo. Que se façam cumprir o contrato para o bem e direito daqueles que por meio dos impostos contribuem para que haja soluções que favoreçam toda a sociedade. Fiquemos atentos, pois, se a cada cláusula vencida houver revogação de prazos, continuaremos com o serviço de transporte precário e injusto. 

A nós, cidadãos, cabe a cobrança a fim de que possamos usufruir dos nossos direitos, sem deixarmos de cumprir os deveres estabelecidos em lei.


Rodolpho Verediano Gerente de Vendas

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