Uma das celebrações mais importantes e populares da Igreja Católica é a de Corpus Christi. Nela, há menções sobre a Eucaristia ? um dos pilares da denominação.
Hoje tornou-se uma grandiosa festa, mas nem sempre foi assim, como explica o monsenhor Dalton Penedo, vigário paroquial da Paróquia Santo Antônio de Pádua, em Rio Novo do Sul.
De acordo com o religioso, a origem se deu em 1264, quando o papa Urbano IV instituiu o sacramento. À época ele atendeu o pedido de Santa Juliana de Cornillon, que havia sido feito em 1258.
A jovem orientanda do sumo sacerdote teria recebido uma revelação. Nela Jesus orientava a instituição da Festa de Corpus Domini, no calendário litúrgico.
Inicialmente a celebração era restrita à Bélgica, onde Bartolomeu IV era padre. Ao se tornar papa, o religioso a propagou para todas as regiões do mundo.
Corpo de Cristo
A festa de Corpus Christi é uma celebração simbólica. O pão e o vinho representam o corpo e sangue de Cristo.
?A festa é a presença de Cristo em sua forma sacramental?, explica o monsenhor Dalton Penedo.
A origem da procissão se deu após um padre de Boemia - cidade Alemã - testemunhar o pão utilizado na hóstia sangrar. O milagre ocorreu na cidade de Bolsena, Itália, e foi confirmado pelo bispo Giacomo, que foi ao local a mando do papa Urbano IV.
Após os fiéis italianos de Orvieto saírem à rua em 19 de junho para venenarem o objeto banhado em sangue, uma bula veiculada em 11 de agosto de 1964, institui a festa para todas as igrejas.
?Fazemos o tapete para Jesus passar?, comenta Dalton Penedo, que caracteriza a festa como uma manifestação pública de fé. De acordo com o religioso, os tapetes são confeccionados com o intuito de lembrar a entrada do Messias em Jerusalém.
Para o monsenhor, o momento celebrado nesta quinta-feira (8) é de agradecimento. ?Agradecer e louvar a Deus. Vamos proclamar aquilo que é nossa fé?, finaliza.
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