Situação de barragens preocupa deputados estaduais - Jornal Fato
Política

Situação de barragens preocupa deputados estaduais

Parlamentares lembraram tragédia de Brumadinho para alertar sobre condição das construções capixabas


Presidente da Comissão de Meio Ambiente cobrou medidas drásticas contra desastres ambientais / Foto: Lissa De Paula

A Assembleia Legislativa (Ales) instalou os trabalhos da legislatura que vai até 31 de janeiro de 2023. Durante a sessão solene desta segunda-feira (4), parlamentares fizeram pronunciamentos. O primeiro a ocupar a tribuna foi Euclério Sampaio (DC), que comentou sobre matéria do jornal A Gazeta, de sábado (2). O texto divulgou que o Ministério Público do Estado (MPES) investiga a situação das barragens no estado.

Eleito presidente da Comissão de Meio Ambiente, Dr. Rafael Favatto (Patri), comentou o crime ambiental de Brumadinho. O deputado ressaltou que é necessária investigação das barragens para evitar tragédias. "Estaremos vigilantes com este tema. Sofremos com esses desastres diuturnamente com a poluição que vem as nossas casas, é preciso tomar medidas drásticas para que o Espírito Santo não venha a sofrer com desastres ambientais", alertou.

A deputada Iriny Lopes (PT) se uniu aos demais parlamentares que se pronunciaram sobre Brumadinho. "Que desta vez as investigações não fiquem pela metade e se faça justiça". Em primeiro mandato como parlamentar estadual, a ex-deputada federal afirmou que vai manter a coerência que tem orientado a sua vida política.

A deputada Janete de Sá (PMN) também condenou o ocorrido em Brumadinho e destacou que vai trabalhar pela diminuição da violência contra mulheres, animais e falou em potencializar a agricultura e defender os trabalhadores com a Previdência.

Luciano Machado (PV) afirmou ter documento para entrar com ação sobre as barragens capixabas. O novo primeiro-secretário da Mesa Diretora anunciou ainda que pretende combater todas as causas que afligem a população capixaba. "A saúde está se dando muito nas salas dos juízes. Alguma coisa está errada", afirmou, ao se referir à judicialização da saúde.

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