Por Lorena M. Giordina
ADI-ES

 

O empresário Eduardo Mufarej esteve no Espírito Santo, na noite de segunda-feira (10) junto dos capixabas que fazem parte do projeto RenovaBR, movimento político para desenvolvimento de lideranças.

Questionado se em algum momento o projeto poderia se tornar um partido, Mufarej foi enfático. "Não, acho que não. Tem gente de diferentes grupos e ideologias no RenovaBR, mas se elas quiserem se unir para formar um partido estamos à disposição".

O movimento conta com apoio de grandes empresários do cenário nacional como Jorge Paulo Lemann, Nizan Guanaes, Abílio Diniz, Armínio Fraga e tem ainda Luciano Huck, apresentador de TV, como incentivador.

No Estado, cinco lideranças foram selecionadas para integrar o Renova BR, o secretário de Governo, Octaciano Neto (PSDB), que optou por não concorrer, o ex-secretário de Estado de Direitos Humanos Júlio Pompeu (PDT) e a jornalista Sandra Freitas (PSDB) candidatos à vaga na Assembleia Legislativa, e os jovens Felipe Rigoni (PSB) e Gustavo De Biase (Rede), que concorrem a deputado federal.

O critério de escolha das pessoas segundo o empresário, era baseado em "fazer política do jeito certo, com altruísmo, vontade de servir e realizar. Para renovar é preciso preparar gente boa, dando espaço às pessoas para acreditar na política", disse Eduardo Mufarej que, por sua vez, não se tornou candidato.

A jornalista Sandra Freitas diz voltou da imersão no RenovaBR como nova pessoa. Júlio Pompeu segue a mesma linha de aprendizado, como professor e pesquisador. Destaca, no movimento, a experiência da convivência com a pluralidade de partidos e ideologias.

Uma das propostas do RenovaBR é capacitar. O candidato Felipe Rigoni que perdeu a visão aos 15 anos de idade, mas isso não o impediu de cursar uma das melhores universidades públicas do Brasil e ainda seguir com os estudos na Universidade de Oxford na Inglaterra, aposta que a desigualdade é combatida com a educação.

"O Renova traz conhecimento, nos deu confiança. A gente não está sozinho. É projeto que vai dar certo. É mergulhar numa piscina gelada, que é a candidatura. Dando certo ou errado, a gente tem o apoio de grupo que quer mudar o Brasil, explicou Rigoni.