O objetivo do programa é também ampliar a oferta de consultas e exames (Foto: Leonardo Duarte/Secom)

 

ADI-ES

 

O ano de 2017 vai marcar uma nova fase na política de saúde pública no interior do Espírito Santo. Com o lançamento do programa Rede Cuidar, o governo do Estado vai garantir mais facilidade e eficiência no atendimento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) nos municípios do interior. O programa foi lançado nesta terça-feira (20), em solenidade realizada no Palácio Anchieta, que contou com a presença do governador Paulo Hartung (PMDB), secretários estaduais, prefeitos atuais e prefeitos eleitos do Norte do Estado.

 

"Para realizar este projeto estamos tirando dinheiro do que não é prioritário e do desperdício para colocar em uma ação prioritária para atender os cidadãos capixabas. Com o Cuidar queremos acabar com o transporte desumano de pacientes e empregar os recursos usados para este transporte em um programa que, se bem gerenciado, vai equacionar este problema. A Rede Cuidar tem novo arranjo com a integração de esforço entre prefeituras e governo", disse o governador.

 

Rede Cuidar prevê a implantação de cinco unidades de Cuidado Integral à Saúde nos municípios de Nova Venécia, Linhares, Guaçuí, Pedra Azul e Santa Tereza. A unidade do Cuidar de Nova Venécia será a primeira a entrar em operação, em março de 2017. A implantação de cada unidade representou um investimento de R$ 5,3 milhões com a obra física e a aquisição de equipamentos.

 

O objetivo do programa é ampliar a oferta de consultas e exames e integrar as equipes de atenção primária e de atenção especializada oferecendo atendimento multiprofissional capaz de resolver até 95% dos problemas de saúde da população em sua própria região.

 

"O que vai acontecer em 2017 é a implantação de um novo modelo de atendimento à saúde articulando a atenção primária com a atenção de especialidades. Assim nós resolveremos 95% dos problemas de saúde da população evitando com que ela adoeça e precise ser encaminhada para os hospitais. Por isto que é absolutamente necessário que este projeto seja realizado em conjunto com o governo do Estado e as prefeituras", explicou o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira.