PC localiza suspeito de exigir fotos íntimas de criança capixaba em Minas Gerais - Jornal Fato
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PC localiza suspeito de exigir fotos íntimas de criança capixaba em Minas Gerais

O suspeito ameaçava espalhar mentiras constrangedoras caso ela não fizesse o que ele pedia


- Divulgação

A equipe da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), por meio da Polícia Civil de Minas Gerais, prendeu um homem de 39 anos suspeito de chantagear uma menina capixaba, com 11 na época do crime, a lhe enviar fotos íntimas. A prisão do suspeito ocorreu na última sexta-feira (08), no município de Nova Lima, em Minas Gerais.

Segundo o titular da DRCC, delegado Brenno Andrade, o crime ocorreu em 2015. "O suspeito criou um perfil falso com nome e fotos dela em uma rede social. Logo depois, ele passou a chantageá-la para que lhe enviasse fotos íntimas. O suspeito ameaçava espalhar mentiras constrangedoras caso ela não fizesse o que ele pedia. Receosa do que poderia ser dito a seu respeito, a criança acabou enviando as fotos", contou Andrade.

De acordo com o delegado, depois disso o detido ainda teria entrado em contato com a avó da menina. "Depois de enviar as fotos, a criança o bloqueou na rede social. Porém o suspeito não se deu por satisfeito e passou a enviar mensagens à avó dela. Ele pedia que a mulher mandasse a neta enviar mais fotos, sob ameaça de divulgar o conteúdo que ele já possuía. Ainda assim, depois das chantagens, o suspeito divulgou as imagens íntimas da criança, expondo-a para todos os conhecidos", explicou.

Andrade também informou que essa é a terceira prisão do suspeito pelos mesmos crimes. "Ele já foi preso em 2013, pela Polícia Federal, durante uma operação de combate à pornografia infantil e, em 2015, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Na época, ele foi preso em flagrante com um cartão de memória carregado de fotos íntimas de crianças e adolescentes. Durante as investigações, nós também descobrimos que o detido possui, ao todo, 21 processos abertos em seu desfavor", concluiu.

O suspeito será indiciado por distribuir e publicar imagens pornográficas de crianças, por armazenar o conteúdo e por aliciar ou constranger crianças para a prática de sexo ou nudez.

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