O sobe e desce pós-eleitoral - Jornal Fato
Política

O sobe e desce pós-eleitoral

Colocando-se as perspectivas para 2020, já que uma eleição aponta para outra, embora fora do pleito, o prefeito Victor Coelho (PSB) ficou bem posicionado


Não houve, em Cachoeiro de Itapemirim - entre eleitos e não eleitos - nenhum vencedor absoluto do pleito. Colocando-se as perspectivas para 2020, já que uma eleição aponta para outra, embora fora do pleito, o prefeito Victor Coelho (PSB) ficou bem posicionado.

Não se pode dizer que foi o grande vencedor, pois não conseguiu eleger o vereador Alexandre Bastos (PSB) para a Assembleia, e também pela apertada vitória de Renato Casagrande (PSB) no município. Entretanto, também, não viu surgir das urnas nenhuma liderança antagonista.

Victor sai com compromissos importantes originados pela estratégia de apoiar diversos candidatos a deputado federal, o que lhe abre as portas com Paulo Folleto (PSB), Sergio Vidigal e Josias da Vitória, ambos do PDT, Felipe Rigoni (PSB) e Evair de Mello (PP). Além, é claro, de passar a ter a seu lado o governador eleito pelo seu partido.

Na sequência, o sobe e desce dos que se candidataram.

 

Sobem

Theodorico Ferraço (DEM) - está no rol dos vencedores, assim como estão todos os eleitos. Mas, é importante salientar que  sua votação, mais uma vez, decresceu. Teve 17.350 votos. Seis mil a menos do que o pleito anterior, no qual já encolhera 11 mil.

 

Norma Ayub (DEM) - com votação muito semelhante ao marido (17.533), Theodorico, reduziu em quase 5 mil sua votação em Cachoeiro - assim como a votação final - mas, diferente da eleição anterior, se elegeu diretamente para a Câmara Federal, beneficiada pela regressão geral dos votos dos eleitos.

 

Marcos Mansur (PSDB) - Um dos poucos a conseguir ampliar, também pouco, a votação para atingir 13.736. Cresceu fora, mas também a reduziu em Cachoeiro, onde jamais conseguiu desempenho espetacular. Teve 3.832 votos, menos que os 4.070 de 2014.

 

Coronel Quintino (PSL) - em sua primeira disputa eleitoral, conseguiu 3.832 votos em Cachoeiro, município onde se notabilizou por defender na televisão os policiais militares durante a greve de 2017. Entretanto, também tem a maior parte dos votos pulverizados por outros municípios.

 

Allan Ferreira (PRB) - com campanha bastante modesta não se elegeu, mas também não fez feio na cidade onde é vereador. Seus 4.739 votos sinalizam para boas chances de reeleição em 2020.

 

Na mesma

Alexandre Bastos (PSB) - Não conseguiu, como poderia e se imaginava, atingir dez mil votos em Cachoeiro, ficando com 8.275. Perdeu, assim, talvez a última oportunidade de ir além da Câmara Municipal, onde exerce o sexto mandato. Também faltou angariar votos fora.

 

Delandi Macedo (PSC) - é outro que sonhou com avanço na carreira política, mas continua enquadrado no rol dos vereadores com boas chances de reeleição. Nada além. Na comparação com colega de Câmara Allan Ferreira, teve maior estrutura, mas menos votos: 4.318.

 

Jonas Nogueira (PP) - Fez campanha de prefeito, com foco exclusivo em Cachoeiro, mas não conseguiu alcançar o patamar de 20 mil votos, estacionando nos 14.114, ainda assim o segundo mais votado do município. Se salva como opção para a disputa majoritária em 2020.

  

Descem

Carlos Casteglione (PT) - o ex-prefeito de Cachoeiro apostou numa candidatura arriscada e saiu das urnas bem menor. Os irrisórios 3.119 votos sepultam as chances eleitorais para 2020, na disputa pela Prefeitura.

 

Claudia Lemos (PRB) - Mesmo com o apoio de seis vereadores e em exercício do mandato, a deputada estadual não conseguiu a reeleição. Em Cachoeiro, teve 4.005 votos.

Comentários