Infidelidade pode causar expulsão no PMDB - Jornal Fato
Política

Infidelidade pode causar expulsão no PMDB

A candidatura majoritária do partido foi esvaziada e teve votação pífia no dia 2 de outubro


Leandro Moreira

 

Traição foi a palavra que marcou a campanha eleitoral do PMDB tanto nos bastidores, como na própria propaganda em rede aberta de rádio e televisão a que o partido tem direito neste período.

 

Nomes de peso da sigla como também outros correligionários dividiram seus apoios entre os então candidatos Jathir Moreira (SD) e Victor Coelho (PSB) em detrimento do peemedebista Julio Ferrari, atual presidente da Câmara Municipal.

 

Sem conseguir fazer coligações e sem o apoio interno integral, o que se via nas ruas era uma campanha menor do que a de um candidato a vereador; a votação não podia ser diferente: 1.174 votos - mais de 10 candidatos à Câmara Municipal superaram esta votação.

 

Na proporcional, o PMDB não conseguiu fazer legenda, o que deixou de fora o ex-vereador Dr. Adail, que obteve 1.056 sufrágios. Apesar dos números, o presidente do diretório local Gonzaga Martins avalia que o partido não foi mal.

 

"A direção do PMDB tentou fazer as coligações, houve partidos que até declararam a aliança publicamente; mas, no dia seguinte, apareceu do outro lado. Não houve êxito. Mas, ressalto que o partido está nas mãos de gente séria. Vamos avaliar e ver o que fazer daqui pra frente, já com foco em 2018", disse.

 

Gonzaga afirmou ter conhecimento das traições que ocorreram e que já há conversas neste sentido sobre penalidades. "Tem filiados nossos que deixaram o partido para trabalhar para outros candidatos, distribuindo santinhos e pedindo votos. Isso é infidelidade. Nosso estatuto sinaliza desde a punição à expulsão".

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