Deputados repercutem morte de empresário

Deputado Estadual Marcos Mansur pediu minuto de silêncio e se revoltou

09/07/2015 00:00

A morte do empresário Roberto Misse Júnior, vítima de latrocínio ocorrido nesta terça-feira (7), em Cachoeiro de Itapemirim, repercutiu entre os deputados na sessão ordinária de ontem. Lamentaram a perda e questionaram a situação da segurança no Estado.

 

Antes de pedir um minuto de silêncio, o Pastor Marcos Mansur (PSDB) comentou: ?Eles (os bandidos) anunciaram o assalto, pegaram o dinheiro que seria para pagar o dia dos funcionários, e saíram não sem antes disparar tiros no peito do empresário? descreveu com revolta.

 

A deputada Luzia Toledo (PMDB), que presidiu a sessão, também se posicionou sobre o acontecido: ?Eu vi na televisão, me causou revolta e tenho certeza que a todos os capixabas também? afirmou.

 

Euclério Sampaio (PDT) afirmou que ?já existe uma força tarefa em Cachoeiro para elucidar o crime?, mas ressaltou que o Governo do Estado e as polícias Civil e Militar estão trabalhando ?com muito afinco e zelo e os índices de violência estão caindo em todo o Estado?.

 

A opinião foi compartilhada pelo colega Guerino Zanon (PMDB). Segundo ele, o número de homicídios no Espírito Santo, no primeiro semestre de 2015, é 15,5% menor em comparação ao igual período do ano passado.

 

 ?Nós conhecemos os índices, louvamos a iniciativa do governo, mas o que nós precisamos fazer é dar a sensação de segurança à comunidade. Eu não sou perito na área, mas um fato como esse amedronta toda a população, causa sensação de insegurança?, constatou Rodrigo Coelho (PT).

 

Como resposta, Euclério Sampaio apresentou mais dados. ?O Governo do Estado já está enviando, até o final do ano, 1.100 policiais militares e também delegados, investigadores, escrivães, além dos 730 cargos que aprovamos aqui para a Sejus (Secretaria de Estado da Justiça). O Estado está fazendo o possível para aumentar o efetivo e aumentar também não só a sensação, mas efetivamente a segurança do capixaba? afirmou.

 

?Nós estamos todos tristes com esse crime de Cachoeiro? resumiu Doutor Hércules (PMDB), atribuindo parte do problema da violência à quantidade de armas em circulação.