Deputado Sergio Majeski (Foto: Divulgação)

 

Ales Web

 

O deputado Sergio Majeski (PSDB) fez uso da tribuna durante a sessão ordinária desta segunda-feira (14) para criticar a situação do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases). O tucano associa a evasão escolar ao mau funcionamento do órgão e também ao fechamento de mais de 50 escolas da rede estadual de ensino.

 

O parlamentar afirmou ter visitado a sede do Iases de Cachoeiro do Itapemirim e de Linhares nas últimas semanas e que a situação de superlotação é uma realidade flagrante, que impede o bom funcionamento da instituição. Majeski apontou que as medidas educacionais que deveriam preparar as crianças e adolescentes para o retorno à sociedade não são realizadas de maneira efetiva pelo fato de os espaços não comportarem os números de internos.

 

"Muitos deles quando terminam de cumprir a medida acabam retornando para a criminalidade e para o tráfico", afirmou o parlamentar. O deputado denunciou que muitos dos internos dormem no chão por falta de espaço e que as salas de aula não comportam o número de alunos, por mais que os profissionais se dediquem na recuperação dos jovens.

 

Ao questionar os dirigentes, Majeski apurou que grande parte dos internos já não frequentavam escolas antes de irem cumprir suas medidas. "O governo do Estado está expulsando crianças e adolescentes das escolas e sabemos que isso aumenta a criminalidade", disse. O deputado cobrou campanhas para estimular o retorno à escola e diminuir a evasão escolar.

 

Distritão

 

O deputado José Esmeraldo (PMDB) defendeu o modelo de voto distritão, em discussão no Congresso Nacional para as eleições de 2018, mas criticou a possibilidade de um novo fundo para campanha eleitoral. 

 

"A educação está mal, saúde péssima e os representantes do povo em Brasília trabalhando para um novo fundo partidário que é uma vergonha. Já pessoas que nunca disputaram uma eleição são contra o distritão. O modelo vai impedir esse monte de partido pequeno que fica se vendendo para os partidos grandes. Tem muita gente que disse que vai votar contra o fundo, mas na hora vai votar a favor porque é presidente de partido".