Diante da minirreforma eleitoral, o presidente do PP, Fabrício do Zumbi, diz que partido arcará com as despesas

 

Os partidos políticos de Cachoeiro de Itapemirim preveem dificuldades para angariar recursos para custear a campanha de seus pré-candidatos nas eleições municipais, por conta das mudanças impostas pela minirreforma eleitoral, que proíbe, por exemplo, as doações feitas por empresas. Dos partidos com quem a reportagem conversou, apenas um deverá ajudar financeiramente seus candidatos.

 

O presidente do PMDB, Gonzaga Martins, informou que a sigla ainda não traçou estratégia para angariar recursos para as eleições, e acredita que isso só vai acontecer após as convenções. "Temos que esperar as convenções, pois só assim poderemos procurar por apoiadores, já que nós temos hoje três pré-candidatos", disse.

 

No caso do PDT, a presidente do diretório municipal Andressa Colombiano afirmou que a campanha deste ano será bancada pelo próprio candidato e com recursos doados por pessoas físicas. "Até o momento não temos conhecimento se teremos ajuda de fundo partidário", esclareceu.

 

Diferente dos demais partidos, o PP deve arcar com quase 100% das campanhas de seus filiados. "O PP tem um bom fundo partidário e vamos garantir o material impresso, dentre eles, santinhos e adesivos para os nossos candidatos. O nosso deputado federal Marcos Vicente está trabalhando isso junto à Executiva Nacional", informou o vereador e presidente do partido, Fabrício do Zumbi.

 

Redução de gastos

 

Com a minirreforma eleitoral, o teto para gastos em campanhas políticas diminuiu 70% em Cachoeiro de Itapemirim, sendo o limite de despesa dos candidatos a prefeito de R$ 660.051,68. Já o gasto com as campanhas de vereadores passa de R$ 83.441,83, média declarada nas eleições de 2012, para R$ 58.409,28.