Foto Barbara Ceccon Libardi

 

Em quatro anos, final de mais uma Legislatura, a Câmara Municipal de Anchieta apresentou esta semana o balanço dos repasses para a municipalidade, sendo estes a maior soma de devolução da história da Instituição.

 

O valor total chega a cerca de 13 Milhões de Reais, desse total somam-se os repasses de 2013 no valor 1,3 Milhão; de 2014, 5 Milhões; de 2015, 4,1 Milhões e até novembro deste ano 2,4 Milhões.

 

O Presidente da Câmara, Jocelém Gonçalves de Jesus, entusiasmado com o balanço geral das devoluções, fez questão de comentar o desempenho financeiro da Câmara diante do quadro de recessão econômica vivida no Brasil e principalmente no município que sofre com a paralização da Samarco.

 

"Estamos muito orgulhos neste momento em anunciar tamanhos repasses para o Executivo durante os quatro anos, visto que sabemos das dificuldades, da profunda recessão que estamos passando, e acreditamos estar contribuindo com a população que nos confiou o mandato. Devido ao planejamento financeiro realizado na Câmara, nos dois anos de mandato à frente do Legislativo, repassei, até novembro deste ano, o valor de 6,5 Milhões, ou seja 51% do valor total de cerca de 13 Milhões", afirmou.

 

O presidente junto a sua equipe técnica, promoveu ajustes, contingenciou despesas e primou por uma gestão eficiente, transparente e mais conservadora. Ao final pode economizar e assim socorrer, dentro do possível, a economia do município, para que este pudesse utilizar esses repasses em benefício da população. Manteve ainda os pagamentos em dia com fornecedores, além de investimentos em modernização de sistemas e equipamentos.

 

"É importante salientar que a Câmara de Anchieta é uma das poucas do Estado, ou do País, que devolve tamanhos valores. Abrimos mão de muitas coisas, temos um planejamento orçamentário e seguimos à risca para não deixarmos as contas extrapolarem. Agradeço a todos vereadores que contribuíram para devolvermos estes robustos repasses, que ao todo, equivalem a um duodécimo de repasse para Câmara, ou seja, dos quatro anos do orçamento da Legislatura, gastamos somente o valor de três anos, o restante devolvemos para que sejam investidos em benefícios de toda população, pois acredito, que é também parte de nossa missão contribuirmos para a melhoria da qualidade de vida de todos os familiares que aqui residem", justificou.

 

Segundo a manifestação dos Vereadores, tais valores poderia, por exemplo, construir cerca de 200 casas populares, padrão A, no valor de 65 mil cada casa.

 

 "A Câmara não tem o poder de determinar ao Executivo o lugar onde poderá investir esses valores repassados. Nossa missão foi de devolver, e que cada um possa assumir suas responsabilidades com a população", finalizou o Presidente Jocelém.