Cachoeiro tenta convênio com a PRF para serviço de guincho - Jornal Fato
Política

Cachoeiro tenta convênio com a PRF para serviço de guincho

A Polícia Rodoviária Federal já contratou o serviço, cuja empresa é do bairro Aeroporto


A audiência pública sobre segurança aconteceu ontem na Câmara Municipal (Foto: Leandro Moreira)

 

Leandro Moreira

 

A falta de serviço de guincho e pátio para veículos apreendidos é encarada como sério agravante na criminalidade de Cachoeiro de Itapemirim. Por isso, a prefeitura viabiliza convênio com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para utilizar a estrutura contratada por ela e já em funcionamento no bairro Aeroporto.

 

Este e outros assuntos foram tratados nesta quinta-feira (17) na Câmara Municipal durante audiência pública sobre segurança, idealizado pelo vereador Allan Ferreira.

 

"A polícia deve 'quebrar' as pernas do bandido, e essas pernas são os veículos que eles utilizam para cometer os crimes - no caso, as motos. Por isso, é preciso apreender e tira-la de circulação", disse o secretário municipal de Defesa Social, Ruy Guedes.

 

De acordo com o secretário, a PRF fez a licitação para a contratação de guincho e pátio em agosto de 2016 e começou a operar em julho deste ano. Em paralelo, a Procuradoria Geral do Município (PGM) avalia a possibilidade de terceirização do serviço.

 

O major da Polícia Militar, Mayrink, reforçou a importância da estrutura para ser realizada as apreensões de veículos. "Temos a operação 'Cavalo de Aço', que tem as motos como alvo. Se retirarmos esses veículos dos bandidos, os crimes irão cair".

 

O serviço de guincho e pátio era mantido pelo governo do Estado e foi suspenso em 2015. Há expectativa de publicação de edital para a realização de uma nova licitação, uma vez que, no ano passado, o certame não reuniu interessados.

 

190

 

O retorno do 190, serviço de call center para receber denúncias, também estava na pauta da audiência. A reclamação principal é a falta do conhecimento geográfico de Cachoeiro dos atendentes de Vitória, onde 'cai' a ligação feita pelo denunciante do sul do estado.

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