Dois homens, de 23 e 24 anos, suspeitos de praticarem um roubo em abril, na zona rural de Presidente Kennedy, foram detidos na manhã desta quarta-feira (10), durante a deflagração da Operação White Stone. A operação foi executada em Itapemirim e Marataízes, onde ocorreram buscas em seis casas dos suspeitos, de familiares e de um amigo deles. Uma ação da Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia de Polícia de Presidente Kennedy, em parceria com policiais militares da 9ª Cia Independente, Guarda Civil Municipal e central de videomonitoramento de Itapemirim e delegacias de Itapemirim, Marataízes e Piúma.
O crime ocorreu no dia 8 de abril, em uma propriedade rural na localidade de Pedra Branca. Os suspeitos teriam chegado na propriedade num veículo modelo Fiat Uno, azul, junto com uma terceira pessoa, apelidada de Marcinho. Após renderem os caseiros da propriedade, os suspeitos roubaram diversos bens, incluindo uma pistola e uma espingarda. Na manhã do dia posterior ao roubo, Marcinho foi encontrado morto numa estrada vicinal em Imburi, Marataízes.
Segundo a PC, um dos suspeitos do crime, identificado apenas como L., foi detido em Marataízes no dia 14 de abril com uma arma ilegal, além de um relógio da marca Technos, roubado na propriedade em Pedra Branca.
Diante dos elementos colhidos no decorrer das investigações, a Delegacia de Presidente Kennedy representou pelas prisões temporárias dos suspeitos, que foram decretadas pela Justiça.
Na residência de um amigo dos suspeitos, identificado como R., foi encontrada uma pistola calibre 9mm, sem registro de posse, alterada com inclusão de um seletor de rajada, além de uma motocicleta com suspeita de adulteração. O suspeito R. foi autuado por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Foram apreendidos nas casas dos suspeitos, identificados como F. e L., alguns bens e dinheiro para apuração de possível vinculação ao roubo ocorrido em Pedra Branca e outros roubos similares praticados no sul do Estado.
Todos os suspeitos foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Marataízes. Ainda segundo a PC, a investigação segue pelos próximos 30 dias.