Os dois últimos envolvidos na morte do soldado da Polícia Militar, Eduardo Silva Júnior, 21 anos, foram presos hoje (05) à tarde. Eles estavam escondidos na cidade de Valença (RJ). O crime ocorreu em março, em Itapemirim, e desde então a polícia procurava por Maurício Fraga Fernandes e Vinícius da Silva Sartório, contra quem havia ordem de prisão.
Maurício e Vinícius foram reconhecidos e bordados por militares cariocas. Os dois, segundo a polícia, ainda tentaram subornar os policiais, mas acabaram detidos.
Segundo o delegado Djalma Lemos, responsável pelo caso tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), a dupla será conduzida para o Espírito Santo, onde será julgada pelos crimes que lhes são atribuídos no Estado.
Outras quatro pessoas também estão presas por participação no assassinato.
O crime
O policial militar Eduardo Silva Júnior, 21 anos, foi executado com 13 tiros, em 11 de março. O corpo do soldado foi encontrado jogado em uma fazenda em Brejo Grande do Sul, zona rural de Itapemirim.
Após familiares comunicarem sobre o desaparecimento do soldado no dia 10 de março, a PM realizou buscas e encontrou o carro de Eduardo, modelo Corolla, incendiado na localidade de São João de Jaciguá, interior de Vargem Alta, na região serrana.
O corpo foi encontrado por populares próximo a um canavial amarrado com um cabo usb e com marcas de tiros.
Na época, a Associação de Cabos e Soldados do Espírito Santo (ACS-ES) chegou a oferecer recompensa de R$ 5 mil para quem fornecesse informações que ajudassem na prisão dos assassinos do soldado.
Várias operações foram realizadas e resultaram na prisão do taxista Benjamin Martins Marcelino, 24 anos, Allan Victor Porto Paz, 21 anos, Bruno dos Santos Oliveira da Silva, 20 anos, e Lucas Gomes, 18 anos.
Maurício e Vinícius estavam com mandado de prisão em aberto
Foto: Arquivo Fato
Wanderson Amorim e Ronaldo Índio