Polícia Ambiental recolhe jiboia em área urbana de Guaçuí - Jornal Fato
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Polícia Ambiental recolhe jiboia em área urbana de Guaçuí

Após recuperado, o animal foi devolvido ao seu habitat natural no Parque Ênio Fazolo dos Reis


Foto: Divulgação/PM

Uma jiboia foi recolhida na tarde desta segunda-feira (8) pela Polícia Militar Ambiental em uma residência no bairro Edith Castro, no município de Guaçuí.

A cobra com cerca de 1,20 metros estava em uma área da residência e foi recolhida pelo tenente Ailton Nunes, que com uso de equipamentos adequados, aplicou a técnica de contenção e manejo de animais silvestres. Após recuperado, o animal foi devolvido ao seu habitat natural no Parque Ênio Fazolo dos Reis.

 

Jiboia

Ao contrário do imaginário popular, as jiboias não são cobras peçonhentas, ou seja, não possuem presa inoculadora de veneno. Elas não são naturalmente agressivas ao homem, pelo contrário, estas cobras geralmente evitam a presença humana. Quando se sentem ameaçadas ou acuadas, as jiboias se colocam em posição de defesa e pode expirar o ar dos pulmões com força produzindo um ruído característico, conhecido como "o bafo da jiboia", que não é tóxico e nem causa manchas na pele do homem. Algumas vezes esta tática de defesa também inclui uma mordida, porém é importante destacar que as jiboias estão apenas se defendendo e não procuram o homem para atacá-lo.

As jiboias desenvolvem suas atividades no período da noite, mas podem ser encontradas ativas durante o dia quando estão procurando abrigo ou alimento. Geralmente, estas cobras possuem hábitos arborícolas e terrestres e se deslocam de forma lenta pelo substrato. Algumas jiboias também podem ter hábitos subaquáticos.

Sua dieta é carnívora e constituída por pequenos mamíferos (como roedores e morcegos), aves, anfíbios e lagartos. O bote é a estratégia adotada pelas jiboias para capturar suas presas em potencial. Ela enrosca a presa sobre o seu corpo, comprimindo-a com a sua musculatura corporal até que a presa morra por asfixia. Em seguida, a presa é engolida inteira pela jiboia que, dependendo do tamanho da presa, pode demorar até seis dias para realizar completamente a digestão.

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