PCES prende suspeito de crimes contra dignidade sexual e violência psicológica

Homem, capturado em Venda Nova do Imigrante, é acusado de divulgar cena de nudez de ex-namorada sem consentimento

14/05/2024 14:04
PCES prende suspeito de crimes contra dignidade sexual e violência psicológica /Divulgação

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), em operação conjunta - envolvendo a delegacia regional de Ibatiba, o Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat) Serrano, o Departamento Especializado em Investigações Criminais (Deic), a Guarda Municipal de Vitória e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) -, capturou em Venda Nova do Imigrane um homem de 48 anos natural de Manhuaçu (Minas Gerais).

Ele estava sendo investigado por crimes contra a dignidade sexual, violência e tortura psicológica, perseguição e descumprimento de medida protetiva. 

A prisão ocorreu no último sábado (11), quando o suspeito estava retornando para Manhuaçu. A ocorrência só foi divulgada no fim da tarde de ontem (13), contudo. 

De acordo com as investigações, o homem mantinha relacionamento amoroso com a vítima, que reside no município de Ibatiba. 

Após o término da relação, que já apresentava histórico de violência doméstica, o suspeito divulgou várias fotos íntimas da ex-companheira nas redes sociais. 

O ato causou intenso sofrimento psicológico e moral à vítima, que procurou a Polícia Civil em 1º de maio e solicitou uma medida protetiva contra o ex-companheiro.

Diante dos fatos, a Polícia Civil requereu ao Poder Judiciário a prisão temporária do suspeito, decisão que foi deferida em 09 de maio. 

Desde então, os policiais passaram a monitorar o homem, conseguindo localizá-lo em Venda Nova do Imigrante.

Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde responderá ao inquérito policial pelos crimes de divulgação de cena de nudez sem consentimento da vítima, perseguição, ameaça e descumprimento de medidas protetivas de urgência, cujas penas, somadas, podem totalizar mais de nove anos de reclusão.

Além disso, dependendo do desfecho das investigações, o indivíduo pode ser indiciado pela prática de tortura psicológica, considerada crime hediondo.