Mulheres prestes a desocupar a saída do 9º BPM - Jornal Fato
Polícia

Mulheres prestes a desocupar a saída do 9º BPM

De acordo com o comandante da unidade, tenente-coronel Emerson Caus, 90% do efetivo já voltou ao trabalho e só quatro mulheres ainda permanecem no local


A ocupação da porta do 9º Batalhão de Polícia Militar de Cachoeiro de Itapemirim está muito próxima do fim. De acordo com o comandante da unidade, tenente-coronel Emerson Caus, 90% do efetivo já voltou ao trabalho e apenas quatro mulheres ainda permanecem no local. O BPM atende também os municípios de Atílio Vivácqua, Muqui, Mimoso do Sul, Castelo e Vargem Alta.

 

A negociação com as manifestantes remanescentes acontecem neste momento, mas a expectativa é de que a desobstrução seja completa em poucos instantes. A confiança é tanta no entendimento, que a escala de viaturas já é confeccionada.

 

O protesto é por aumento de 43% e melhores condições de trabalho. O governo não concedeu qualquer reajuste, mas criou comissão para negocias com os representantes dos policiais.

 

Desde sábado, quando 40 policiais militares voltaram ao patrulhamento das ruas, atendendo a chamado do Comando Geral da corporação, o movimento, que já dura dez dias, começou a se esvair. No início desta tarde (13), já eram 91 policiais patrulhando as ruas.

 

Desde sábado (3) a presença dos familiares de policiais impedia a saída de viatura e policiais fardados do local. Sem a PM nas ruas, lojas foram saqueadas nos dois dias seguintes, em imagens que correram o mundo.

 

O medo se instalou e a população ficou refém, em suas próprias casas. O comércio fechou as portas, serviços públicos deixaram de ser prestados e a volta às aulas foi adiada em uma semana.

 

A situação começou a se reverter a partir de quarta-feira (8), quando a Guarda municipal começou a patrulhar a cidade. No sábado (11), 120 homens do exército se instalaram em Cachoeiro. Nesta segunda, todos os serviços voltaram a funcionar normalmente.

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