Médico que fraudava ponto eletrônico é preso em Piúma - Jornal Fato
Polícia

Médico que fraudava ponto eletrônico é preso em Piúma

Ele foi liberado após pagar fiança de R$ 47, 7 mil, valor equivalente à 50 salários mínimos


A Polícia Civil prendeu em flagrante, na tarde desta terça-feira (14), em Piúma, um médico neurologista acusado de fraudar o ponto eletrônico na Unidade Básica de Saúde do município.

Bruno da Silva Távora foi detido em consultório de uma clínica particular, mas atuava na unidade "Vitorio Bossato", que fica no centro de Piúma, e era bolsista do programa Mais Médicos, do Governo Federal.

Távora e os outros investigados deveriam cumprir horário de 7h00 às 16h00, turno que era burlado.

Segundo a investigação, que também apura participação de mais três funcionários públicos, o médico obteve senha e alterava o sistema de controle de horário da prefeitura, atrasando o relógio para chegar após o horário e adiantava a hora para sair mais cedo do posto.

Bruno ficou detido na 9ª Delegacia Regional de Itapemirim e foi liberado na tarde desta quarta-feira (15), após pagar fiança de R$ 47, 7 mil, valor equivalente à 50 salários mínimos, fixado pelo juiz da II Vara da Comarca de Piúma, Diego Ramirez Grigio Silva.

Ele vai responder em liberdade pelo crime de inserção de dados falsos em sistemas de informação, inserido no Artigo 313-A do Código Penal Brasileiro.

A Prefeitura Municipal de Piúma, esclareceu, em nota, que teve conhecimento da prática criminosa no dia 20 de julho deste ano, e que junto às secretarias de Saúde, Administração, RH e TI providenciou o Boletim de Ocorrência na Polícia Civil local.

Informou, ainda, que não abriu processo administrativo até o momento, tendo em vista orientação da Polícia Civil.

"É comum a reclamação da população em relação à carência dos serviços médicos e, em alguns casos, a limitação de atendimento, o que tem causado transtorno a população, fato que poderia ser evitado ou amenizado se o funcionário cumprisse seu horário e seu compromisso com a população; assim, tão logo autorizado, a prefeitura promoverá a devida apuração na esfera administrativa", diz trecho da nota.

Comentários