Os policiais alegaram que estar impedidos de sair dos batalhões por causa do protesto das esposas (Foto: Arquivo/Fato)
1.151 policiais militares irão responder a inquéritos internos por ?risco à disciplina? e por ?dano à sociedade ou à corporação?. A medida é devida à crise na segurança pública no estado em função de protesto feito por esposas de policiais impedindo a saída de viaturas dos batalhões. Elas reivindicavam reajuste salarial e melhores condições de trabalho à categoria.
Os nomes dos policiais foram divulgados no Diário Oficial do governo do Estado de sexta-feira. O inquérito pode resultar, até mesmo, em expulsão.
De acordo com a Polícia Militar, há atualmente no estado cerca de 10 mil policiais, desses, dois mil atuam diariamente nas ruas. O percentual de PMs acusados é superior a 10% do contingente total.
Administrativos
Na publicação, também, estão listados os 124 militares que responderão Processos Administrativos Disciplinares de Rito Ordinário (PAD-RO), o que já havia sido anunciado pelo Governo.
São policiais que atuam há menos de dez anos na corporação,que já foram afastados das funções na rua, tiveram que entregar colete e armamento e passaram a exercer apenas funções administrativas. Ao final do processo, também podem ser expulsos.
Conselho de Disciplina
O boletim também traz 27 que estão relacionados ao Conselho de Disciplina. Todos possuem mais de dez anos de corporação. Também tiveram que entregar colete e armamento. Vão ficar à disposição do Conselho de Disciplina e fora das ruas. E correm o risco de serem demitidos.