Jovem é preso acusado de abusar da prima de 11 anos

Policiais civis prenderam na tarde de segunda-feira, um jovem de 22 anos, acusado de abusar da prima, de 11 anos, em Morro da Formiga, bairro de Vargem Alta

17/05/2016 00:00
Jovem é preso acusado de abusar da prima de 11 anos

 

por Portal Notícia Capixaba

 

Policiais civis prenderam na tarde de segunda-feira (16), um jovem de 22 anos, acusado de abusar da prima, de 11 anos, na localidade do Morro da Formiga, bairro de Vargem Alta. A ação contou com o apoio da Promotoria de Justiça e do Conselho Tutelar da cidade.

 

De acordo com o delegado, Vladson Bezerra, a operação, denominada 'Vigilância', vai acontecer até finalizar um pouco dos inquéritos da delegacia, que estão com atrasos.

 

?Conselho Tutelar revelou grandes números de casos assustadores e acreditamos que isso se dê pelo fato de estarem impunes. Nosso intuito é acabar com essa prática hedionda?, informou Vladson, completando ainda que o jovem foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim.

 

Operação Vigilância.

 

Sobre a operação o delegado disse que a ação vai continuar, com o objetivo de combater o estupro de vulnerável, que acontece dentro de casa, praticado por pessoas intimas em toda a localidade do município serrano.

 

Casos

 

Segundo a conselheira tutelar Alessandra Fassarella, somente neste ano, foram várias vítimas de abuso. ?Os crimes acontecem em todo o território. Nossa cidade tem 21 mil habitantes e o índice está altíssimo. Acredito que os casos estejam ligados à falta de informação, famílias desestruturadas, padrastos e alcoolismo, que é muito grande em nossa cidade?, comenta.

 

Alessandra ressaltou que muitas vítimas não denunciam. ?As mulheres têm muitos filhos e, geralmente, dependem do dinheiro do companheiro, então acabam aceitando a situação. Ou, às vezes, não denunciam por medo das ameaças. Fazemos palestras nas escolas e fazemos o acompanhamento das famílias. Não é um trabalho fácil, pois é um crime difícil de coibir?, continua a conselheira.

 

As crianças são as que mais sofrem. ?Já tivemos criança acompanhada que aos seis anos parou de falar por causa da violência sofrida em casa. Sempre pedimos as professoras para acompanhar o comportamento das crianças em sala de aula. Muitas ficam reservadas em seu canto, falam pouco e não participam de atividades. Somos acionados e fazemos o acompanhamento junto às famílias?, completa.