Diante da suspeita de ataques que podem acontecer em escolas de Guaçuí, policiais da reserva foram chamados pelo prefeito da cidade, Marcos Jauhar, para ajudarem a reforçar a segurança nas unidades de ensino. Em vídeo publicado na manhã desta segunda-feira (10), Jauhar, ao lado da secretária de Educação, Sayonara Gil, e do vereador, Wanderley de Moraes, fala sobre as suspeitas levantadas e destaca que o policiamento foi reforçado, com o apoio da Polícia Militar.
?Estamos dando todo o apoio necessário, diante destas notícias que vieram na internet. E quero fazer um pedido aos policiais militares da reserva remunerada. Se vocês puderem nos ajudar, sejam voluntários e compareçam ou liguem para mim, para a gente ver o que pode ser feito. Temos dois policiais voluntários no D. O. (Escola Deocleciano de Oliveira) e então precisamos de mais policiais nas escolas, sendo voluntários essa semana?, disse o prefeito.
?Não ficaremos reféns! Toda ação terá uma reação dura e firme?, reforçou o vereador Wanderley de Moraes.
As suspeitas surgiram neste fim de semana, após prints com informações sobre os supostos ataques começarem a circular pelas redes sociais. ?Acabou de ser confirmado o tal do massacre vai ser no D. O. não sabemos o dia?, diz uma das mensagens, divulgada em uma página, privada, de fofocas no Instagram. ?Vai ser na Viva segunda e no D. O. vai ser sexta?, afirma outra mensagem.
Quaisquer informações sobre os supostos ataques podem e devem ser reportadas à Polícia por meio do Disque Denúncia, pelo telefone 181, ou em caso de flagrante, pelo 190. O anonimato é garantido.
Assista abaixo o vídeo completo com a declaração do prefeito de Guaçuí:
34 ameaças de ataques foram identificadas no ES só em 2022
Somente no ano de 2022, o setor de inteligência da Polícia Militar (PMES) identificou 34 ameaças de ataques em escolas no Espírito Santo, fora as que de fato acabaram se concretizando. Os números foram apresentados pelo comandante da Companhia Especializada de Polícia Escolar (Cepe), capitão Eliandro Claudino de Jesus.
?Na nossa unidade nós não encaramos nem uma frase em banheiro como uma brincadeira ou um trote. Nenhum desses eventos nós encaramos como uma simples brincadeira, todos nós levamos à máxima seriedade na apuração. Infelizmente alguns ainda não são possíveis de identificar a autoria. (...)?, relatou o comandante.