O assassinato do ciclista Duramir Monteiro Silva, o Dudu Treme-treme, 56 anos, foi minuciosamente planejado por seu filho, João Vítor Brito Silva, e a nora, namorada do filho, Beatriz Gazone. A vítima foi dopada antes de ser esfaqueada pela dupla, na casa em que todos moravam, no bairro Monte Cristo, em Cachoeiro, na semanada passada. Os detalhes estão num caderno, encontrado pela Polícia Civil com a mulher.
Segundo as investigações, Beatriz e João Victor doparam Duramir com dez comprimidos de clonazepam e a mesma quantidade de diazepam, medicamentos calmantes, antes do cometimento do crime. Em depoimento, após ser presa, Beatriz, que já havia mentido sobre estar grávida, porém não estava, também desmentiu a primeira versão que teria sido assediada e confessou que o crime foi premeditado, tendo por objetivo ficar com o imóvel que dividiam com Duramir.
Também foi divulgado pela Polícia Civil, que Beatriz havia feito um roteiro ficcional contendo horários, locais e a versão que ambos deveriam falar ao serem interrogados, segundo o delegado existia ainda, nas anotações feitas em um caderno, possíveis perguntas que poderiam ser feitas a eles.
Relembre o caso:
Dudu Treme-treme foi morto a facadas na noite de terça-feira (28). Depois, o casal transportou o corpo até a zona rural de Castelo, onde atearam fogo e enterraram o que sobrou. Na segunda-feira, João Vítor foi preso e junto com Beatriz, presa no dia seguinte, levou a polícia até o local.