Advogado tentou segurar arma do assassino com o carro em movimento - Jornal Fato
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Advogado tentou segurar arma do assassino com o carro em movimento

Fernando foi encontrado sem vida dentro de seu carro, que saiu da estrada e capotou às margens da Rodovia do Contorno


Fernando foi encontrado sem vida dentro de seu carro, que saiu da estrada e capotou às margens da Rodovia do Contorno

 

O delegado de Crimes contra a Vida, Guilherme Eugênio Rodrigues, esclareceu nesta terça-feira (01) como foi o assassinato do advogado Fernando da Costa Guio, 35 anos, morto com o carro em movimento no dia 14 de julho.

 

Fernando foi encontrado sem vida dentro de seu carro, que saiu da estrada e capotou às margens da Rodovia do Contorno. A suspeita inicial era de acidente, mas depois foi constatado o crime.

 

Na ocasião, a informação divulgada é que ele estava acompanhado de um pedreiro e havia acabado de dar carona a dois homens.

 

O delegado já havia informado que não foi uma simples carona e que a vítima conhecia os dois indivíduos que entraram no carro. No entanto, Guilherme Eugênio ressaltou que, por enquanto, não pode apontar as motivações do crime e nem nomes dos acusados.

 

"A delegacia só divulga nomes ou motivações a partir do momento em que o inquérito for apreciado pelo Judiciário e que ele reconheça as provas obtidas e decrete a prisão. Quem decidir expor os nomes das pessoas faz isso por sua conta e risco", ressaltou.

 

Com relação ao dia do crime, Eugênio explicou que o advogado foi ao encontro dos dois homens e chamou o pedreiro que trabalhava em sua casa para acompanhá-lo, por cautela, pois não sabia das verdadeiras intenções deles.

 

Ele não adiantou o motivo do advogado ir conversar com os dois suspeitos.

 

O delegado explicou que enquanto dirigia, o advogado foi surpreendido por eles, que estavam no banco traseiro, e um deles apontou a arma na sua direção. "A vítima acelerou, soltou o volante e tentou segurar o cano da arma, ocasião em que foi atingido e perdeu o controle", explicou.

 

Ainda, segundo Guilherme Eugênio, o advogado morreu em função dos disparos e não pelo acidente. Os outros três que estavam no carro sobreviveram.

 

Com relação ao homicídio, o delegado ressaltou que a delegacia está empenhada em resolver o caso assim como também se dedica a outros assassinatos.

 

"Infelizmente não é o único caso em que estamos trabalhando, tanto é que pouco depois da morte do advogado realizamos operação Ipecus com 18 indiciados de alta periculosidade", destacou.

 

A previsão dele é que o inquérito seja concluído dentro do prazo de 30 dias.

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