A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo (ACSPMBM-ES) emitiu uma nota nesta terça-feira (28) intitulada ?Direito de Resposta: Militares precisam ser ouvidos?. A nota faz menção ao vídeo que circula pelas redes sociais onde mostra uma mulher sendo agredida, com socos, joelhada e tapa, por um policial militar. O caso aconteceu no bairro Lameirão, em Guarapari, na tarde do último sábado (25). Segundo a ACSPMBM-ES o militar agiu em legítima defesa.
Ainda segundo a Associação, no último sábado, 25 de setembro, o apoio dado pelos dois policiais do 10º Batalhão da PMES foi para uma ocorrência do SAMU, na qual uma mulher com transtornos mentais em surto agrediu sua vizinha com um golpe de faca. A mulher também teria sido agressiva com os militares.
?Os policiais acionados chegaram ao local e abordaram a mulher, que reagiu a abordagem dos militares de forma agressiva, desferindo uma mordida em um dos nossos policiais presente na ocorrência. Diante da resistência da envolvida, os militares em legítima defesa, de forma mais enérgica, imobilizaram a mulher?, diz a nota.
A Associação também cita o pai da mulher. ?De acordo com o pai da mulher que foi imobilizada, a ação dos policiais não foi condenável, e ele não vê excesso no modo como a abordagem foi feita. O senhor Edivaldo relatou que a filha toma remédio controlado há anos e que de uns tempos para cá, deixou de tomá-lo, o que causa surtos e estes são sempre violentos, como o que aconteceu naquela manhã?.
Imagem da PMES
De acordo com a ACSPMBM-ES, não analisar todos os fatos e mostrar apenas o momento em que um dos militares usa da força na abordagem é prejudicial e promove um ?linchamento moral? dos militares envolvidos na ocorrência, além de macular a imagem da PMES.
Legítima defesa
A ACSPMBM-ES afirma que o policial ?agiu em legítima defesa, uma vez que ele foi atacado e mordido pela agressora. Além disso, o pai da mulher que estava em surto, corrobora com a ação dos policiais?.
A Associação dos Cabos e Soldados foi acionada por um dos militares que é associado, e vai dar suporte jurídico necessário neste caso para sua defesa, visto que a Corregedoria da PMES está analisando o caso.